2016/12/21

Crytek encerra estúdios e fica com futuro incerto


A Crytek é uma empresa que dispensa apresentações, sendo responsável por jogos como Crysis e FarCry, que nos maravilharam com a qualidade gráfica que o seu CryEngine consegue produzir (numa máquina à altura). Infelizmente as coisas têm estado bastante complicadas, e o facto do seu mais recente jogo Robinson: The Journey ser visualmente impressionante mas falhar em muitos outros aspectos de jogabilidade, não terá ajudado.


Depois da saída de vários membros chave da equipa (como o Tiago Sousa, que passou para  ID) a Crytek vai encerrar os estúdios que tinha em Budapeste, Istambil, Seul, Sofia e Xangai; mantendo os estúdios de Frankfurt e Kiev. Ainda assim, os funcionários de Frankfurt, o estúdio principal, recebido os salários em atraso, o que deixa muitas dúvidas sobre o futuro da empresa.

Resta a esperança de que o lançamento do novo Warface 2 em Janeiro, que poderá ser comprado e "patrocinado" pelo gigante russo Mail.ru, possa ajudar a equilibrar as contas, e a manter o CryEngine como nome de referência na categoria dos motores gráficos.

Já sabemos que nem só de gráficos bonitos vivem os jogos... mas seria uma grande pena que a Crytek, cujo série Crysis ainda hoje nos faz recordar o seu papel como "benchmark" para avaliar as capacidades de um novo computador, viesse a tornar-se apenas numa memória do passado.


1 comentário:

  1. É uma grande infelicidade para a indústria dos jogos, sem dúvida. Eu sou daqueles que gosta de jogos com os melhores gráficos e o melhor gameplay, ou seja, só gráficos não chega, mas também só gameplay não chega.
    O cryengine é excelente e é uma pena se não continuar a evoluir. O Unreal é engraçado, mas na minha opinião não lhe chega aos calcanhares. O frostbite nesta altura é tão bom ou melhor. Os jogos recentes star wars battlefront e battlefield 1 têm um aspeto fantástico.

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