O Halo de segurança introduzido na F1 tem sido ponto de polémica, mas no arranque do GP da Bélgica mostrou o que vale, potencialmente salvando a vida do piloto Charles Leclerc.
Muitos fãs da Formula 1 consideram que o halo introduzido como sistema de protecção aos cockpits, directamente à frente e sobre a cabeça dos pilotos, é uma peça que retira muito do encanto da modalidade. Mas o que se passa é que é simplesmente um sistema em que a função a cumprir se sobrepôs ao factor estético, e o arranque do GP da Bélgica no passado fim-de-semana serviu para o demonstrar.
Na travagem para a primeira curva Nico Hulkenberg não conseguiu evitar o choque com o carro de Fernando Alonso, projectando-o pelo ar para cima de Charles Leclerc.
Coube ao "inestético" Halo suportar toda a força do impacto e evitar que isso tivesse sido feito pela cabeça do piloto, com resultados que previsivelmente não teriam sido muito saudáveis para o mesmo.
... Agora perguntem-se novamente... teria sido melhor não haver Halo só para que os carros ficassem mais "bonitos"?
Lá por o halo ter sido danificado no acidente, não quer dizer que o Leclerc ia levar com o carro do Alonso em cima da cabeça.
ResponderEliminarPara mim não é apenas uma questão de estética, embora considere o halo uma aberração implementada em cima do joelho (teria preferido um cockpit fechado tipo LMP1), o desporto motorizado requer coragem para enfrentar riscos, por este andar daqui a 10 anos os pilotos estarão a conduzir os seus monologares da garagem com um joystick
Descupa lá Bruno, mas "o desporto motorizado requer coragem para enfrentar riscos" é uma frase sem nenhum sentido. Repara até onde ela pode levar, por exemplo "não usem capacete para podermos ver as emoções dos pilotos"!! :P
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