Se por cá temos que combater coisas como a "taxa dos links" que querem impor por conta da reforma dos direitos de autor, em África enfrentam-se coisas ainda mais preocupantes, que inevitalmente também irão ser tentadas por cá.
Diversos países africanos têm avançado com taxas extra para aceder a serviços e sites específicos; como taxas nos serviços de mensagens para compensar as operadores de telecomunicações tradicionais; taxas de acesso às redes sociais; e até taxas por megabyte para aceder a sites como o Facebook, Twitter e WhatsApp!
É precisamente o oposto do que por cá tem sido feito, com o chamariz do zero-rating, que "oferece" os dados para esses serviços (e que também deve ser combatido - a não ser que, como a Califórnia está prestes a aprovar, o zero-rating passe a ser feito por categorias de serviços e não por apps específicas, para não haver diferenciação nem penalização de novos serviços face aos que já dominam o mercado).
Daí a importância de lutar por uma "neutralidade da net" que garanta que todos os dados são tratados da mesma forma, independentemente do site ou serviço, e que não se caminhe para um futuro onde se tenha que pagar a taxa X por cada megabyte usado para aceder ao Facebook; taxa Y para aceder ao YouTube e Netflix; e a taxa Z para aceder às lojas online.
... E, caros políticos portugueses e europeus, que nem vos passe pela cabeça começarem a pensar que uma taxa por megabyte é uma boa ideia. Já nos chega o roubo da taxa pelos megabytes de armazenamento digital que usamos para guardar os nossos próprios dados, mas que vão contribuir "sabe-se lá para quem" em nome dos artistas cujas obras eventualmente poderíamos ousar guardar uma cópia dos seus trabalhos!
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se funcionar nao tarda esta ca. é mais facil arranjar taxas e taxinhas que pensar numa solucao melhor.
ResponderEliminarde uma forma ou de outra eles sempre arranjam uma forma de nos sacar mais dinheiro, portanto para eles estará sempre garantido!
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