2019/06/03

Crescimento dos ecrãs full-screen aproximam smartphones dos 90% da área frontal


A última década tem feito crescer o ecrã dos smartphones e tido o efeito oposto nas suas margens, e é esclarecedor constatar que em 2007 o melhor smartphone na relação ecrã/frente era o iPhone com 52% e que agora nos aproximamos dos 90%!

Aprecie-se ou não, é inegável a transformação que ocorreu ao longo da última década. Em 2007 a média dos ecrãs era de 27.7% da área frontal e o iPhone era considerado revolucionário com os seus 52%; uma década mais tarde tínhamos modelos como o Mi Mix a elevar a fasquia para os 84% da área frontal.


Esta perseguição dos ecrãs full-screen não tem parado, embora se comece a fazer notar a dificuldade em emagrecer as margens. Nos últimos anos a evolução tem sido mais lenta, subindo para os 88% e 89% - mas com a vantagem dessa tendência se ter alastrado a toda a indústria, fazendo-se notar na média do mercado: nos três últimos anos, a média passou dos 71% para os 79% para os 83%. Sendo que o actual campeão - excluindo alguns modelos mais esotéricos sem expressão no mercado - é o Galaxy S10 5G com 89.37%.


Por outro lado, podemos dizer que os fabricantes têm feito um pouco de "batota", já que esta relação tem sido auxiliada pelo crescimento do tamanho dos ecrãs.


Se uma margem de 5mm num smartphone com ecrã de 4" seria significativa, essa margem torna-se proporcionalmente menos relevante quando envolve um ecrã de 6.7".

Ainda assim, continuamos a aguardar pelo dia em que algum fabricante venha a lançar o primeiro smartphone literalmente sem margens em redor do ecrã. A este ritmo, arrisco-me a dizer que poderemos ver tal modelo daqui por mais 4 ou 5 anos. E depois iremos descobrir se realmente é viável / prático utilizá-los.

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