2019/11/29

Pixel 4 com tratamento oleofóbico frágil?


O Pixel 4 da Google tem falhado em impressionar os fãs, e agora junta uma nova preocupação à lista: o tratamento oleofóbico do ecrã parece começar a desgastar-se ao fim de algumas semanas de uso normal.

Esperar-se-ia que, por esta altura, algo tão "básico" como o tratamento oleofóbico - que faz com que o ecrã resista melhor às dedadas e sujidade - fosse algo já completamente dominado pelos fabricantes, especialmente em smartphones topo de gama. No entanto, parece não ser o caso, com vários relatos de Pixel 4 que começam a ficar com uma zona visivelmente manchada na parte inferior do ecrã onde habitualmente se concentram mais os toques durante o uso normal (teclado, etc.).

Para piorar o caso, este é um problema que já afectou os Pixels 2 e Pixels 3 no passado, pelo que se torna ainda mais estranho ver esta "repetição", que parece indicar que a Google está a insistir no mesmo erro - ou que as suas tentativas para o corrigirem continuam a ser infrutíferas.

Este não é o único caso "oleofóbico" do passado recente. Há dois anos a Huawei lançou o seu P10 Pro sem sequer ter qualquer tratamento oleofóbico, na altura com a justificação que era para não interferir com o sensor de impressões digitais; e só passados alguns meses começou a aplicar o tratamento nos ecrãs.

Considerando que temos muitos bons exemplos de marcas que têm aplicado este tipo de tratamento nos seus ecrãs sem qualquer problema (até nos casos mais recentes com sensores de impressões digitais no ecrã), parece-me que não existe desculpa para que tal coisa continue a acontecer. Será normal que se comece a notar alguns desgaste neste tratamento do vidro ao fim de um par de anos de uso. Mas tal acontecer ao fim de umas semanas... não se pode aceitar.

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