2020/01/12
Mais de mil milhões de imagens médicas estão expostas na net
Como se não bastassem as preocupações com verem as fotos potencialmente expostas na net, milhões de pessoas têm também que viver com a ameaça das imagens dos seus exames médicos estarem também acessíveis ao mundo.
Na maior parte dos casos isto deve-se ao desconhecimento (ou despreocupação) dos profissionais de saúde, que não tomam as medidas adequadas para proteger o acesso aos sistemas de arquivo das imagens - que incluem imagens de ultra-sons, tomografias, raios-X e outras. Mas o mais preocupante é que a quantidade de imagens que vai ficando exposta está a crescer a um ritmo alarmante.
Actualmente, são mais de mil milhões de imagens de exames médicos expostas na net, referentes a mais de 35 milhões de pacientes individuais.
Considerando que estas imagens vêm com informação completa sobre os pacientes, os riscos multiplicam-se drasticamente. Não só servem para potencialmente revelar a condição clínica das potenciais vítimas, como oferecem "de bandeja" o seu nome, idade, data de aniversário e outras informações preciosas para todo o tipo de actividade indesejadas: dos ataques de phishing direccionados, ou próprio roubo de identidade.
Se tantas preocupações há com o uso da nossa informação privada, mais ainda deveria haver quanto a este tipo de informação - e o facto de aparentemente ser uma área onde a exposição dos dados está fora de controlo, resta esperar que a chamada de atenção contribua para acelerar mudanças neste sector, para que fique devidamente garantida a privacidade dos pacientes.
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Admira-me não acontecer cá também. Dados privados em partilhas e bases de dados sem qualquer restrição, software obsoleto, postos com XP, passwords coladas no monitor, zero políticas de segurança, isto assim de memória em sítios por onde passei.
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