A Samsung já revelou a nova família Galaxy S20, e é precisamente sobre o modelo de base que vamos falar hoje.
Quando se pensava que a Samsung iria dar continuidade à estratégia iniciada com a série Galaxy S10, eis que a marca Sul-Coreana decide reformular a sua aposta deixando cair o modelo "low cost S10e e, em seu lugar, surge um novo S20 Ultra. O Galaxy S20 passa assim a ser o mais barato da nova gama, e foi sobre este que debruçámos a nossa atenção.
O Galaxy S20 - unboxing
O smartphone apresenta-se numa caixa de papel prensado, não havendo lugar a luxos. Tudo prático e simples, com o smartphone em primeiro plano, havendo que puxar uma ponta de plástico para o remover do slot onde vem instalado.
Por baixo do smartphone, temos os acessórios: earphones, carregador "rápido" e cabo USB-C.
Os earphones foram uma boa surpresa, apresentando uma qualidade sonora acima da média, com a AKG a fazer um bom trabalho. Há no entanto que ter em conta o nível de preço deste equipamento, o qual justificaria por si só uns auriculares sem fios, como os Galaxy Buds +.
Galaxy Buds+
Estes auriculares bluetooth são simples de emparelhar, bastando utilizar o menu de definições ou a aplicação Galaxy Wearables. Esta última não é imprescindível para a utilização dos auriculares mas recomenda-se vivamente que a instalem, pois acaba por ter um forte impacto na qualidade sonora.
De origem, os auriculares apresentam-se com os agudos demasiado estridentes, prejudicando a audição de qualquer música. A aplicação apresenta múltiplas funcionalidades, permitindo configurar actualizações, (detecção) som ambiente, notificações, gestos e - não menos importante - a equilibração, com a amplificação dos baixos a transpor estes Galaxy Buds + para um nível idêntico ao de produtos similares da concorrência.
A detecção do toque nem sempre é eficaz, sobretudo na detecção de toques involuntários ao ajustar os auriculares. É possível utilizar um, dois ou três toques para controlar a reprodução de conteúdos, com o toque prolongado a ficar reservado para uma função a escolher pelo utilizador (comando de voz, som ambiente, volume ou Spotify). As funções podem ser atribuídas a um dos auriculares, com excepção do volume, que cativa os dois em simultâneo, um para diminuir, o outro para aumentar o volume.
O Galaxy S20
Em termos de design, a Samsung optou por manter as linhas mestras do Galaxy S10. O corpo em metal surge envolto em vidro, com as margens laterais a apresentarem a curvatura cracterística. A parte traseira apresenta uma curva mais prolongada face ao apresentado na gama Galaxy S10, contribuindo para o conforto e o encaixe na mão.
Com 151.7 x 69.1 x 7.9mm e 163g de peso, este Galaxy S20 é um smartphone compacto, algo que hoje em dia começa a ser cada vez menos habitual de encontrar. Fica algo acima do apresentado pelo Galaxy 10e ( 142.2 x 69.9 x 7.9 mm e 150g) mas continua a ser bastante fácil de operar com apenas uma mão.
Na frente, as margens são reduzidas (Infinity-O Display) como de resto se exige a um equipamento de topo. A margem inferior continua a ser a que apresenta maiores dimensões, se bem que com menos umas décimas de milímetro face ao apresentado pelo modelo lançado no ano anterior.
As alterações são mínimas, com a câmara a passar da lateral direita para o centro e a grelha da coluna desaparece, ficando o som a sair por um recorte no vidro, que dificilmente se vislumbra à vista desarmada.
Na zona inferior do ecrã, o sensor de impressão digital (ultrasónico) já utilizado no S10 surge agora um pouco mais acima, numa zona mais cómoda para utilizar o dedo polegar. Esta simples alteração, além de facilitar o processo de desbloqueio, tem impacto directo na eficiência do leitor, pois o dedo acaba por ficar na posição certa para a leitura da impressão.
A Samsung apostou em cores quase que pastel, com o cinza, azul e rosa a darem um tom simplista à traseira em vidro, a qual contempla apenas dois elementos, o logótipo ao centro em baixo e a ilha de câmaras, em cima à esquerda. Esta posição acaba por ser bem conseguida, pois os dedos raramente tocam no mesmo. O ponto menos positivo está no ressalto que alberga o módulo das câmaras, pois este não permite que o smartphone fique bem assente, acabando por ficar inclinado.
O ecrã AMOLED Quad HD+ de 6.2" com 563 ppp e certificação HDR10+, apresenta uma taxa de refrescamento até 120Hz. A resolução é igual nos três modelos, o que muda é a dimensão.
Apresenta 8GB de RAM LPDDR5 (12GB na versão 5G) e 128GB. O Galaxy S20+ apresenta as mesmas opções de RAM e o modelo 5G ganha duas variantes com 256GB ou 512GB para armazenamento. No Galaxy S20 Ultra, a RAM sobe para os 16GB e o armazenamento apresenta as mesmas opções que o Galaxy S20+.
Em termos de processador, a Samsung mantém a sua aposta no Exynos para o mercado Europeu. Este processador octa-core apresenta 2 núcleos Exynos M5 + 2 núcleos Cortex-A76 + 4 núcleos Cortex-A55, NPU dual-core e GPU Mali-G77 MP11. A versão com processador Snapdragon 865 continua a ficar reservada para outros mercados.
As câmaras são o principal elemento diferenciador dos 3 smartphones da gama Galaxy S20, com este modelo base a apresentar um triplo sensor com as seguintes especificações:
12MP Câmara Ultra Wide
- Tamanho do Pixel: 1.4μm
- FOV: 120˚
- f/2.2
12MP Câmara Wide-angle
- Dual Pixel AF, OIS
- Tamanho do Pixel: 1.8μm
- FOV: 79˚
- f/1.8
- Sensor 1/1.76"
64MP Câmara Telephoto
- Tamanho do Pixel: 0.8μm
- FOV: 76˚
- f/2.0
Tem certificação IP68, pelo que suporta imersão até 1,5 metros de água corrente durante 30 minutos. Mar e piscina não fazem parte da lista de especificações. A bateria tem 4000mAh, 4500mAh para o S20+ e 5000mAh para o S20 Ultra.
Em utilização
O facto de se tratar de um smartphone bastante compacto para os dias que correm, leva a que este Galaxy S20 seja fácil de se utilizar com apenas uma mão. O reduzido peso pode dar origem a dissabores, já que qualquer distracção se poderá revelar "fatal" considerando todo o vidro que o corpo apresenta. Uma capa acaba por ser "o mal" necessário para quem pretender andar mais descansado no dia a dia, tendo o smartphone maior probabilidade de sair ileso de um vôo não planeado.
O ecrã, área onde a Samsung tem continuamente dado cartas, é mais uma vez um dos elementos em destaque. A resolução WQHD+ (3200x1440) e taxa de refrescamento de 120Hz são dois dos argumentos amplamente publicitados pela marca. No entanto a Samsung não é clara a revelar desde logo que o utilizador terá que decidir entre optar pela resolução mais elevada ou pela taxa de refrescamento de 120Hz, não podendo utilizar as duas em simultâneo - algo que eventualmente poderá ser disponibilizado numa actualização futura.
Mesmo com uma resolução inferior, a qualidade de imagem deste ecrã é superior, com o contraste a disponibilizar conteúdos fortes e cheios de cor. Tendo em conta as vantagens que os 120Hz apresentam, é de crer que muitos utilizadores optem por utilizar esta taxa de refrescamento, com a resolução baixar automaticamente para FHD+ (2400x1080).
O sensor de impressões digitais não apresenta melhorias face ao que foi disponibilizado com o Galaxy S10. A eficiência está directamente dependente do posicionamento do dedo sobre o sensor, algo que ficou mais facilitado com o novo posicionamento, um pouco mais acima da posição utilizada no S10.
O Exynos 990 continua a sofrer de um estigma que muito dificilmente irá ultrapassar, com os Snapdragon da Qualcomm a darem cartas ano após ano. O GPU Mali, mesmo com mais núcleos e velocidade mais elevada, não consegue bater o GPU Adreno utilizado pela Qualcomm. Felizmente, esta é uma situação que só tem impacto real nos benchmarks, com o desempenho no dia a dia a não sair afectado.
Mesmo numa altura mais propícia, com a corrida ao 5G a levar a Qualcomm a apostar num Snapdragon 865 pouco optimizado, o Exynos apenas consegue encurtar distâncias. O consumo energético é outra das áreas onde a Qualcomm leva vantagem, e umas horas de utilização são suficientes para se perceber isso mesmo. A autonomia estava longe de impressionar, mas uma análise mais detalhada permitiu identificar como principal culpado o cartão SIM da NOS, a sugar grande parte da autonomia.
Uma actualização veio equilibrar o consumo de bateria, com o Galaxy S20 a conseguir chegar ao final do dia ainda com carga disponível. Com 4000mAh de bateria, seria de esperar uma autonomia mais generosa, mas o consumo do ecrã a 120Hz acaba por ter um elevado impacto na utilização do smartphone.
O utilizador pode sempre utilizar as opções disponíveis nas definições, escolhendo o perfil de utilização que mais se adapte à forma como interage com o smartphone. O modo de economia de energia adaptativa poderá ser particularmente interessante, com o smartphone a aprender quando deverá disponibilizar um elevado desempenho, poupando bateria quando este não é necessário. Mas no caso de utilizadores intensivos (o público alvo para smartphones desta gama) pouco haverá a ganhar com esta opção, pois a bateria será sempre espremida ao máximo ao longo do dia.
Carregamento da bateria
O carregamento da bateria é mais uma das áreas onde a Samsung apostou forte, com o Fast Wireless Charging 2.0 a ser uma bandeiras deste Galaxy S20. Na verdade, não é mais do que apenas uma escolha pomposa de palavras, com o Galaxy S20 a vir acompanhado de um carregador (e potência máxima) de 25W, abaixo daquilo que outras marcas disponibilizam para os seus smartphones. Apenas o Galaxy S20 Ultra permite o carregamento a 45W, tendo o utilizador que adquirir um carregador suplementar para o efeito.
Nos testes efectuados, o Galaxy S20 levou entre 1h10m a 1h20m para completar o carregamento da bateria de 4000mAh. Até cerca dos 70% a taxa de carregamento variou entre 8,79-8,93V e os 2,38-1,83A, altura em que a intensidade de corrente baixa para os 1,67A e tensão sobe para os 9,2V. Chegado aos 90% o carregamento é realizado mais lentamente, o que leva a que os 10% finais de carga demorem cerca de 20 minutos a serem efectuados.
A Samsung anuncia 25W de potência máxima de carregamento (15W wireless), mas em nenhuma das vezes o processo de aproximou destes valores, ficando-se apenas pelos 18W. Este valor não sofreu grandes alterações mesmo quando utilizados outros carregadores de maior potência. Todavia, meia hora para 50% de carga ou uma hora para 90% são prestações bastante aceitáveis, embora não tão rápidas quanto os carregamentos rápidos de outras marcas.
Como extra, têm a possibilidade de utilizar o sistema de carregamento inverso, com o smartphone a poder servir de carregador para os Galaxy Buds+ ou outros dispositivos com carregamento wireless.
Software
Longe vãos os tempos do TouchWiz, interface que a Samsung optava por carregar com inúmeras funcionalidades que além de apresentarem uma utilidade questionável acabavam por atrasar o tempo de resposta do smartphone. Hoje em dia temos uma OneUI, agora na sua versão 2.1 a correr sobre o Android 10, com a interface a estar em linha com o que a Google apresenta nos seus smartphones.
Aquando da configuração inicial do smartphone o utilizador tem a possibilidade de dispensar a instalação de um conjunto alargado de aplicações e serviços da Samsung e de terceiros. Esta é naturalmente uma opção que se saúda, ficando à consideração de cada um o que quer ou não utilizar. Desta forma, evita-se o acumular de apps que de outra forma apenas iriam estar a carregar o sistema, sem benefício para o utilizador.
A navegação por gestos ao estilo Google está presente, mas relegada para a lista de opções disponíveis, podendo à primeira vista passar despercebida ao utilizador.
A Samsung coloca a sua versão de navegação por gestos em destaque, havendo que clicar em mais opções para seleccionar os gestos definidos pela Google.
Esta questão da navegação por gestos tem, tal como os 120Hz do ecrã, um "preço a pagar" pelo utilizador, pois se utilizarem um launcher alternativo não poderão utilizar os gestos da Google, ficando limitados à opção da Samsung com três zonas na zona inferior do ecrã.
Caso optem por ficar com os gestos da Google, terão de viver sem o painel do Feed da Google, pois em seu lugar a Samsung disponibiliza o Samsung Today, uma alternativa muito inferior, não havendo qualquer vantagem para o utilizador com esta troca.
Outra das opções questionáveis passa pela aposta na Bixby, isto quando o Google Assistant se mantém como líder neste sector dos assistentes virtuais. Há no entanto que reconhecer o empenhamento que a Samsung tem tido no desenvolvimento da Bixby, que tirando alguma demora na resposta ao utilizador, é já capaz de disponibilizar um leque muito alargado de funcionalidades que permitem ao utilizador efectuar diversas operações através de um comando de voz.
A lista é de tal forma alargada que a Samsung disponibiliza um guia prático, com exemplos do tipo de interacção que se pode ter com cada app ou funcionalidade.
O botão dedicado de acesso à Bixby deixa de marcar presença, com o assistente da Samsung a poder ser chamado através do botão de power. Caso assim pretendam, poderão sempre alterar a configuração deste botão, atribuindo os toques curto e longo, a outras opções. Para que não restem dúvidas aos utilizadores menos experientes, uma breve pesquisa no menu de definições aponta para uma secção que explica como esta acção poderá ser levada a cabo.
Embora algo dissimuladas (na verdade estão organizadas), há inúmeras opções disponíveis, a grande maioria bastante útil para a grande maioria dos utilizadores. É quase como pensar num Pixel com esteróides ao nível do software, com o utilizador a ter acesso a inúmeras opções de configuração.
Gestão do carregamento e desempenho, análise de segurança (McAfee), rotinas Bixby, integração de serviços com o Windows, partilha simplificada de ficheiros (entre smartphones Samsung), configuração do estilo de ecrã de bloqueio, são algumas das opções disponíveis, sendo que muitas outras estão à disposição do utilizador.
O DeX ainda está longe de ser uma solução eficaz para se constituir como uma alternativa viável para substituir o PC, mas já consegue mostrar algumas funcionalidades interessantes. A possibilidade de replicar o ecrã e a transferência de ficheiros entre o smartphone e o PC poderá ser interessante para quem utiliza o primeiro como ferramenta de trabalho.
As câmaras
A Samsung optou por reformular a sua aposta nas câmaras, apresentando um trio de câmaras Wide-angle f/1.8 (caiu a abertura variável) com 12MP, Ultra Wide f/2.2 com 12MP e Telephoto f/2.0 com 64MP. Este conjunto é bastante versátil, permitindo obter boas fotografias nas mais variadas condições, embora por vezes seja necessário baixar o brilho da imagem.
O zoom híbrido 3X pode ser estendido até ao digital 30X, valor bem inferior aos 100X que os 108MP do Galaxy S20 Ultra permitem. Os resultados são interessantes, sobretudo até ao 10X, valor a partir do qual a imagem perde qualidade, sobretudo se não for utilizado um tripé para apoiar o smartphone.
O modo noite é igualmente dependente de um sistema de estabilização, pois na maioria das vezes o tempo exigido para captar a imagem é demasiado longo para permitir que seja segurado "à mão". Os resultados não conseguem igualar o disponibilizado por outros equipamentos de topo, mas são muito superiores aos disponibilizados pelo S10.
A câmara frontal, com um sensor de 10MP consegue apresentar um detalhe muito interessante, mas no caso dos rostos, mesmo com o modo beleza desactivado, tem tendência para suavizar a pele em demasia.
A interface é simples e prática de utilizar, com o utilizador a ter três ícones para alternar entre as três câmaras. Na zona superior, um atalho para as definições, flash, temporizador, relação de imagem, fotografia de movimento e filtros. Na zona inferior, por baixo dos três ícones acima referidos, os modos de captação de imagem/vídeo e numa segunda linha, o acesso à galeria, botão de disparo e alternar a câmara, algo que também é possível de conseguir com um gesto de swipe vertical, na zona central do ecrã.
Em termos de funcionalidades, a captação de vídeo 8K é um dos destaques da Samsung, com o utilizador a ter a possibilidade de captar imagens durante a gravação do vídeo. Outro aspecto interessante, é o take único, com software a gerir o que foi captado usando as múltiplas câmaras, produzindo diferentes tipos de imagem e vídeos curtos, ideais para partilhar nas redes sociais.
Apreciação final
Este é o mais conseguido Galaxy de sempre. Não que o Galaxy S20 seja um smartphone perfeito, é no entanto um equipamento equilibrado, que tem no seu ecrã o expoente máximo. Os ecrãs AMOLED apresentados pela Samsung têm ao longo dos anos sido alvo dos maiores elogios e ao apresentar uma taxa de actualização de 120Hz, a marca Sul-Coreana consegue voltar a elevar a fasquia. A fluidez dos movimentos, aliada a cores quentes e vibrantes, são um verdadeiro deleite para o utilizador, que apenas terá de contar com um consumo de bateria mais elevado, algo que por certo terá contribuído para que os 120Hz não estejam disponíveis na resolução mais elevada. O processador Exynos 990 cumpre, mas continua a não deslumbrar. O smartphone consegue chegar com bateria ao final do dia, mas com um inexplicável consumo em standby, que não fica nada bem na fotografia.
Por falar em fotografia, o trio de câmaras, depois de uma actualização de software, está ao nível do que se espera de um topo de gama, possibilitando a obtenção de imagens com grande detalhe. A suavização do tom de pele e uma tendência para puxar pelo brilho, são aspectos que mereciam ser revistos, havendo contudo utilizadores que poderão gostar deste tipo de imagem.
A OneUI, agora na versão 2.1, é garantidamente a melhor interface que a Samsung disponibilizou até à data, se bem que as funcionalidades aumentam a casa nova versão, algo que deverá ser tido em conta pela marca, por forma a evitar um indesejado avolumar de opções com utilidade questionável. O launcher, a par do Samsung Daily, são os pontos menos conseguidos, ficando aquém do esperado. A instalação de um launcher alternativo e a desactivação do Samsung Daily, são opções à disposição do utilizador, pelo que ficará à consideração de cada um a solução que pretende utilizar.
Após algumas semanas de utilização, este smartphone vai deixar saudades, algo que não me recordo de ter acontecido nos anos mais recentes com outros smartphones desta série. O Galaxy S20 é um equipamento equilibrado (tirando a questão do preço - 929€) que facilmente poderá garantir a escolha do consumidor, conseguindo inclusivamente bater-se com os modelos S20+ e S20 Ultra, não saindo nada envergonhado deste confronto a três, razão pela qual é merecedor de um distinto "Escaldante".
Samsung Galaxy S20
Escaldante
Prós
- Design
- Fácil de operar com uma mão
- Ecrã 120Hz
Contras
- Autonomia aquém do esperado
- Vidro propenso a dedadas
- Preço
Samsung Galaxy S20
Aberto até de Madrugada
Escaldante (5/5)
Após ler a analise, dá a sensação do autor do teste não querer gostar do Galaxy S20, mas teve que se render às evidências... vá lá, do mal o menos!
ResponderEliminarRender às evidências? Eu tenho o S20 Ultra e as evidências são que o valor pedido pela Samsung para a linha S20 é um exagero para o que oferece: qualidade de fotos e vídeo idêntica (ou pior em alguns testes) à série Note 10 (salvo o S20 Ultra com mais zoom e 108 MP); bateria idêntica ou pouco melhor que o Note 10; valor base de apenas 128 GB ?! O mínimo em 2020 para topos de gama deveria ser 256 GB; O sensor de impressões digitais é uma porcaria. No meu antigo S9 Plus eu tinha no mínimo 90% de eficacia e quase nunca repetia meter o dedo. No S20 Ultra 70% das vezes ele não reconhece o dedo à primeira... (e tenho o último firmware); o Exynos come mais bateria que o SD e em tarefas mais exigentes (ou jogos complexos) aquece bastante, muitíssimo mais que o Exynos do meu S9 Plus. Em tarefas standard é verdade que não noto diferença.
EliminarEm suma: não é difícil o P40 Pro e plus ganharem à série S20, eu paguei em contrato apenas 750€ pelo meu, mas garanto que tivesse que pagar o preço total iria para um Note 10 ou P40 Pro+, a minha S20 é muito desapontante, a Samsung devia ter vergonha.
Dizer mal de Samsung corria-se o risco de ser ofendido por algum obcecado....
ResponderEliminarFico muito bem serviço em todos os aspectos agora por 300€
ResponderEliminarHuawei P20