2020/04/06

Escolas nos EUA proíbem utilização do Zoom


Para vários agrupamentos escolares nos EUA, as preocupações de segurança com o serviço de videoconferência Zoom foram suficientes para levar à proibição da sua utilização.

A recente ronda de melhoramentos e correcções do Zoom, que visam evitar coisas como o Zoombombing, em que desconhecidos invadem videoconferências apenas para lançar o caos, não chegou a tempo de evitar que diversos agrupamentos escolares nos EUA, em estados como Nova Iorque e Nevada, tenham decidido proibir a utilização do Zoom.

As preocupações de segurança com o Zoom têm sido muitas, desde a descoberta que o serviço não utilizava encriptação end-to-end como dizia fazer, e sofrer de diversas vulnerabilidades que podiam permitir o acesso de malware à câmara e microfone; sendo que as próprias técnicas duvidosas que utilizava para ser instalado lhe valeram também a acusação de ele próprio dever ser considerado malware - isto entre outras questões, como a suspeita de lançar campanhas de difamação contra serviços rivais.

Não é por isso de estranhar que responsáveis de estabelecimentos de ensino prefiram jogar pelo seguro e não utilizar o serviço até que fique garantida a sua segurança, e que em sua alternativa recorram a outras plataformas, desde o Jitsi open-source à recente nova modalidade do Skype, que permite criar e aceder a videoconferências sem qualquer download ou instalação de software.

2 comentários:

  1. E, então, que ferramenta (mais ou menos) segura e credível aconselham os especialistas?
    É que, agora, quase todos usam de quase tudo...

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