2020/06/23
Sucesso do Animal Crossing na Switch desincentiva Nintendo de apostar nos smartphones
Depois de ter sido forçada a lançar jogos para Android e iOS, a Nintendo volta a perder o interesse nestas plataformas, graças ao sucesso obtido pelo mais recente Animal Crossing na Nintendo Switch.
Depois do fracasso da ambiciosa Wii U, uma consola nascida de um pensamento de que seria um "sucesso garantido" que seguiria à Wii original, a Nintendo foi forçada a rever muitas das suas opções; incluindo aquela que até à altura parecia ser um tabu: lançar jogos para plataformas concorrentes.
Timidamente, a Nintendo aventurou-se a lançar jogos (em versão "simplificada") para Android e iOS, fazendo antever que se pudesse estar perante um novo caso idêntico ao da SEGA, em que a Nintendo deixasse de privilegiar o hardware para se focar essencialmente nos jogos, onde quer que pudessem ser jogados. Mas, mudam-se os tempos, mudam-se as vontade.
A seguir à Wii U a Nintendo voltou a acertar na fórmula com a Nintendo Switch (deixo no ar a questão sobre o impacto que o facto do modelo original da consola ser facilmente pirateável terá tido), e agora com mega sucessos como o Animal Crossing, a Nintendo coloca travões nas suas ambições para Android e iOS, voltando a focar-se nos exclusivos para a sua própria consola.
Não se pode censurá-los demasiado, já que tudo isto é um universo dinâmico e a Nintendo, tal como qualquer outra empresa, tem que ajustar o seu rumo e objectivos em função das condições de cada momento.
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Os jogos no smartphone, dado que não têm botões e há muita variação no hardware, os jogos não oferecem nem de parte o mesmo que nunca consola ou iPad. É o mesmo que uma PS5, pode não ser tão potente como um PC pode ser, mas quem desenvolve pode usar o hardware ao máximo; num PC é preciso hardware muito mais potente para atingir o mesmo pois não está tão optimizado.
ResponderEliminarDeveria haver 3 classes de hardware no Android e para os topos de gama fazerem jogos de alta qualidade. Eu vejo jogos no Android e tenho um S20 ultra e os jogos são sempre do mesmo e gráficos standard.
Este artigo até fez parecer que a 3DS não existia sequer, apesar do insucesso da WIi U
ResponderEliminarA 3DS, apesar das tentativas de recauchutagem (DS, DS Lite, 3DS e todas as variantes que surgiram) já acusava bastante o peso da idade, mesmo sendo consolas de sucesso desde o "fenómeno" da DS Lite. Afinal, estamos a falar de uma consola de 2006(!) no caso da Lite, e mesmo a 3DS já vai a caminho dos 10 anos. :)
EliminarSwitch é em igual medida uma consola "caseira" como "portátil", depende de quem a usa; Já a 3DS e os demais modelos (3DS XL, 2DS, New 3DS, New 3DS XL, New 2DS XL) é uma geração distinta e posterior à da "DS" e dos demais modelos (DS Lite, DSi, DSi XL), apenas para corrigir esta afirmação falaciosa que passo a citar: "A 3DS, apesar das tentativas de recauchutagem (DS, DS Lite, 3DS e todas as variantes que surgiram)"
Eliminar... Uma "correcção" que em nada invalida o que disse: a 3DS foi um mero retoque feito à DS, usando o 3D como novidade, mas mantendo "tudo na mesma" em termos funcionais.
EliminarJá a Wii U sim, fez alterações significativas face à Wii; tal como a Switch face a todas as anteriores. É nesse sentido que usei o termo "recauchutagem" (que nem sequer é dado em sentido negativo, mas no sentido de ir mantendo as coisas na mesma, sem apostar em algo completamente novo).