2020/08/16
Starlink já atinge 30-60Mbps de internet via satélite
Com quase 600 satélites já lançados, a rede Starlink da SpaceX já começou a operar em fase de testes, e já existem resultados que permitem avaliar o tipo de desempenho que se poderá esperar desta rede de internet via satélite.
Embora a constelação Starlink esteja longe de estar concluída (com mais de 10 mil satélites planeados, a cobrir praticamente toda a superfície terrestre), as centenas que já se encontram no espaço já vão permitindo criar um serviço funcional para algumas zonas geográficas. Não menos interessante é que as pessoas com acesso ao serviço têm usado o Speedtest para testar as velocidades, e com isso já se fica com uma ideia do desempenho actual da rede Starlink.
Segundo os resultados do Speedtest, a rede Starlink já permite atingir velocidades de download entre 30 e 60 Mbps, enquanto os uploads se ficam por uns mais modestos 5 a 18 Mbps. Mais interessante para uma ligação via satélite, é que a rede está a permitir manter pings entre os 30-70 ms, com o pior caso a ficar-se pelos 94 ms (e com resultados mais recentes a terem chegado aos 20 ms no melhor caso).
São valores bastante interessantes considerando que se trata de uma ligação via satélite, e isto sem considerar que estamos ainda a lidar com uma rede que apenas tem cerca de 1/20 dos satélites previstos.
Resta ainda saber como é que este serviço conseguirá lidar com potencialmente milhões de utilizadores simultâneos, mas por agora as coisas parecem muito bem encaminhadas para a SpaceX - e seguramente a causar pesadelos para muitos operadores de telecomunicações, que estão a ver esta empresa a passar-lhes literalmente "por cima".
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Exatamente quando começaram os testes??
ResponderEliminarQual ou quais as frequências de trabalho??
E qual o preço previsto para a subscrição do serviço? Os operadores locais de cada país precisam de ficar preocupados?
ResponderEliminarNão me parece que venha a ser concorrência direta dos serviços FTTH ou BLM.
ResponderEliminarPorém, considerando o investimento em massa já efetuado e futuro, duvido que tudo isto apenas passe por facultar Internet a quem dela hoje não dispõe.
Pelos vistos o projeto, visa atingir velocidades de até 1GB/s (em condições plenas e quando os 42000 [12000+30000] satélites estiverem totalmente operacionais).
Estou convicto de que a utilidade será imensa, não apenas para Internet (muito menos recorrendo a sistemas fixos de dimensão considerável como é o caso atual). Qual o contributo destas constelações à condução autónoma, etc?
Além disso, sendo satélites que distam "apenas" 550km, 384km ou 1200km da terra, dá para se ter uma ideia de performance comparando-os aos "velhinhos" satélites de TV e Internet que distam a 36000km do nosso olhar...
Os testes Beta, em grupos privados, começaram à relativamente pouco tempo, sendo que estes serão alargados ao "público" sensivelmente em Outubro. Salvo seja obviamente...
Preço. Acho que será o fator primordial que irá determinar o sucesso ou fracasso da coisa, embora seja de reconhecer que em locais remotos, poderá ser precioso.
ResponderEliminarNão se esquecer que este sistema funciona como o Wifi, a largura de banda é dividida por todos os utilizadores que estão ligados no mesmo Satelite.
ResponderEliminarIsso no limite também se pode aplicar ao FTTH. Se o operador não alocar recursos e largura de banda suficientes, a velocidade real pode ser mais baixa.
EliminarVejo perguntas sobre o preço, mas isto alguma vez terá oferta comercial doméstica?
ResponderEliminarUma coisa é meter lata lá em cima a flutuar que com 1 pessoa ligada tenha performance modesta, outra coisa é terem capacidade de responder à procura do mercado doméstico.
Podem simplesmente oferecer planos limitados a entidades públicas ou empresas em zonas isoladas, sem alternativa de oferta de Internet.