2020/09/26
Cientistas criam pilha atómica que dura 20 anos
Cientistas criaram uma pilha atómica, ultra-compacta e de "baixo custo", que pode gerar energia durante décadas, tornando-se apetecível para uma série de aplicações.
O problema dos produtos que dependem de pilhas para funcionar é que, inevitavelmente, as pilhas se esgotam. Se isso é incómodo quando acontece em nossa casa, facilmente se pode imaginar como será quando se tratarem de aparelhos que podem estar no fundo do mar, no topo de montanhas, ou nos confins do espaço. É precisamente para esse tipo de aplicações que esta pilha Beta-Voltaica será adequada.
Os cientistas conseguiram reduzir o seu volume para um terço e aumentar a sua capacidade 10 vezes, e também torná-la 50% mais económica. Uma combinação de melhorias que, a par da sua capacidade para gerar energia durante 20 anos, lhe garantirá uma longa lista de interessados.
Dito isto, ainda não será desta que teremos smartphones ou tablets com baterias vitalícias que não precisarão de ser recarregados durante toda a sua vida útil. Estamos a falar de níveis de energia que serão adequados para sensores e outros dispositivos de baixo consumo - sem esquecer que a parte do custo "reduzido" também será sempre relativo. :)
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vibradores que nunca param :D
ResponderEliminarMas isso é um equipamento de alto consumo 🤪
EliminarE a poluição?!...
ResponderEliminarDeve ser menos do que produzir todas as pilhas que precisarias para meter no lugar desta.
EliminarViva à energia atómica
A poluição será reduzida, se considerarmos que não vai ser preciso produzir milhares, ou milhões de pilhas por dia.
EliminarA poluição será muito diminuta.
EliminarBasta ver Fukushima, Chernobil ou Three mile island
Comparar um elemento radioactivo que será mais aproximado do tritium que dá luminosidade a alguns relógios a um "meltdown" de um central nuclear, não será a melhor forma de demonstrar os "contras"...
EliminarÉ uma comparação assim tipo: "Todos deveriam deixar de beber água porque todos os anos morrem milhões de pessoas com problemas causados por água."
EliminarMorrem milhares de pessoas porque não têm água potável para beber... esse é o maior problema relacionado com água.
EliminarClaro que a comparação foi um exagero... tem de se pesar muito bem os problemas dos prós e dos contras....
À 1ª vista parece-me uma excelente solução, nomeadamente no que diz respeito a fornecer energia a equipamentos remotos.
Agora temos de ver os processos de fabrico e o que acontece no final de vida, bem como qual é o pior caso que pode acontecer numa falha catastrófica da mesma.
Com as devidas ressalvas, o conceito parece-me muito o dos reactores nucleares auto-contidos/portáteis, sendo que estes tem um potencial de f..up grandote
Apenas fico lixado quando promovem a energia nuclear como energia limpa.....
Cara mais é a energia mais linpa já criada, por sua longevidade custo benefício. No caso de reatores existem projetos de Bill gates que zeram resíduos. Isso já é ciente e comprovado na comunidade científica. Agora, o fato do nome ser reatores nuclear negativa a ideia de limpa para a sociedade que por sua vez citam se isso acontece ou não, modificado o cenário político a sua escolha.
Eliminarmuito interessante
ResponderEliminarIsaac Asimov já descrevia pilhas nucleares nos anos 50. Lembro de uma reportagem dos anos 80 na superinteressante tratando desse assunto. Essa tecnologia já existe há muito tempo e é até singela. O problema é o descarte (poluição) e os riscos envolvidos
ResponderEliminarAlém das aplicações mencionadas, não esqueçamos os pacemakers e outros dispositivos médicos inseríveis no organismo dos pacientes.
ResponderEliminarAlguém se esqueceu de dizer que o material é radioativo e altamente tóxico para o organismo humano.
EliminarQuanto mais estúpido é a criação, mais idiota são os comentários...
ResponderEliminarUma pilha beta-voltaica é uma criação estúpida? Já andam por aí há muito tempo. Foste ver o que era?
EliminarNa criação referida no post: “ Os cientistas conseguiram reduzir o seu volume para um terço e aumentar a sua capacidade 10 vezes, e também torná-la 50% mais económica.” É obra.
Vê também se é difícil ou é fácil isolar/conter a radiação destas baterias. Sim, o uso em pacemakers é uma das aplicações possíveis, embora possa parecer estanho.
Tipo 13,8V x 30A por 20 anos?
ResponderEliminarNunca! Deve ser no máximo 4,3 Volts por 100mA.
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarCara mais é a energia mais linpa já criada, por sua longevidade custo benefício. No caso de reatores existem projetos de Bill gates que zeram resíduos. Isso já é ciente e comprovado na comunidade científica. Agora, o fato do nome ser reatores nuclear negativa a ideia de limpa para a sociedade que por sua vez citam se isso acontece ou não, modificado o cenário político a sua escolha.
ResponderEliminarOra bem, se tem esse poder de 20 anos, então porque não avançar para a versão telemóvel?
ResponderEliminarAssim deixaríamos de ter que andar constantemente a carregar, mesmo sendo "atómica" deve ficar mais barato para o ambiente, mas acredito que os grandes magnatas das fábricas dos telemóveis e das pilhas não vão gostar da brincadeira, esta revolução vai-lhes arruinar as contas bancárias!
.....claro que os pcs, tabletes e outros equipamentos que levem pilhas têm que vir adaptados (terminais adaptados) ou virem já com essa tecnologia.
ResponderEliminarAcho que o planeta irá agradecer, se falarmos em poluição então os carros eléctricos, as baterias não vão poluir quando acabarem a sua vida ativa?
Se tivermos alternativas menos poluentes e que rem mais tempo, não será melhor para todos?
Pensem.... os pagemakers são ovidos a pilhas de lítio, se a bateria falhar o seu paciente (portador) fica em apuros, se tiver uma atómica vai ficar livre durante vinte anos, não sera isto bom?
"Essas porcarias não duram nada" - diria a Rainha Elizabeth II.
ResponderEliminarEm 1960 já existia até um homem que custou 6 milhões de dólares e usava uma bateria destas.
ResponderEliminarIsso seria incrível, para as novas tecnologias de drones agrícolas e carros elétricos. Menos resíduo. O problema é que a obsolescência planejada para pilhas e baterias não agradaria os donos de empresas que bancam as campanhas eleitoreira dos deputados e senadores.
ResponderEliminarQuero furar uma escondida lá no congresso nacional.
ResponderEliminarNa reportagem, infelizmente faltou o que de fato é importante: Quanto de energia gera? Qual a tensão máxima alcancada? Quantos mAh ela produz dada a tensão nominal?
ResponderEliminarDo jeito que foi veiculada a informação, um técnico da área não faz quase nada com ela.