O ano de 2020 tem sido mau a todos os níveis, mas o 3º trimestre permitiu aos fabricantes recuperar um pouco, com algumas excepções.
O Covid-19 tem lançado o caos a todos os níveis, e prepara-se para nos trazer um final de ano ainda pior do que se teve na fase inicial; mas por agora os fabricantes de smartphones vão recolhendo os frutos de um período em que parecia que as coisas estariam melhor encaminhadas.
Segundo os dados da IDC, a Samsung conseguiu registar um crescumento ligeiro de 2.9% com mais de 80 milhões de smartphones vendidos, mantendo-se na primeira posição; com a Huawei a ser a mais penalizada, com uma queda acentuada de 22% (para a qual certamente também contribuirá a ausência das apps Google nos seus smartphones nos mercados ocidentais). Uma redução que parece estar a ser preenchida pela Xiaomi, que registou um crescimento de 44%, ultrapassando a Apple e fica bastante próxima de ultrapassar a Huawei e passar para a segunda posição.
A Apple teve uma queda de 10%, mas é algo que pode ser facilmente explicado pelo seu ciclo anual de lançamentos, com os resultados dos iPhone 12 a apenas se fazerem reflectir no último trimestre do ano. E por fim temos a Vivo, que tem tido um crescimento moderado mas constante.
A luta Huawei-Xiaomi será a mais interessante de assistir por agora. No terceiro trimestre de 2019 a Xiaomi tinha apenas despachado 32.7 milhões de smartphones versus 66.6 milhões da Huawei; este ano esse intervalo reduziu-se para 46.5 milhões versus 51.9 milhões. A este ritmo, a Xiaomi arrisca-se a ultrapassar a Huawei no final do ano, o que seria uma clara demonstração do impacto do bloqueio dos EUA à Huawei.
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