O grupo internacional Euroconsumers avançou com um processo contra a Apple, pedindo indemnizações para os clientes por causa da lentidão aplicada secretamente nos iPhones por conta do batterygate.
O grupo de defesa dos consumidores acusa a Apple de ter deliberadamente abrandado os iPhones como forma de incentivar a sua troca para novos modelos, e que nos EUA já fez a Apple chegar a acordos em processos idênticos - embora a posição da Apple seja a de que nunca foi essa a sua intenção, e que apenas o fez para "melhorar a experiência" dos utilizadores evitando encerramentos inesperados.
Revitalizados pelo pagamento dessas indemnizações nos EUA, os grupos europeus avançam com estes processos (que já tinham sido prometidos em Julho). Por agora começando com Bélgica e Espanha, a que se juntarão Itália e Portugal em 2021.
Itália já tinha multado a Apple em 2018, na altura pelo valor máximo permitido de €10 milhões; mas agora procurará uma indemnização maior, com um valor médio de €60 por cada iPhone afectado (iPhones 6, 6 Plus, 6S, 6S Plus e SE). Veremos que tal os tribunais europeus lidam com este caso, embora me pareça ficar claro que todo o secretismo da Apple e demora em admitir o que fazia, demonstra bem que - na altura - não tinha como prioridade a transparência.
Eu bem que podia avançar com pedidos de indemnização por conta de todas as acusações que tive que aturar (de que não existia abrandamento nenhum, e que era "avaria" ou uma "app" ou um "bug" no meu iPhone) ao denunciar o que se estava a passar. ;P
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Era bom que isto toma-se proporções insustentáveis para as marcas por forma a termos novamente todos os smartphones com baterias substituíveis. Todos os meus smartphones (topo de gama) nos últimos 5 anos morreram por terem a bateria demasiado "fraca" e morriam inesperadamente com 50% de carga disponível... e quem começou com esta moda foi a Apple com os iPhones, por isso era bom que fossem obrigados a mudar para ver se as outras lhe seguiam o exemplo novamente.
ResponderEliminarPor falar nisso havia uma lei que estavam a tentar aprovar na comissão europeia para obrigar os fabricantes a terem baterias mais fácilmente substituíveis, alguém sabe como é que isso está? eu estou à espera para trocar de smartphone... (sei que há 2 ou 3 modelos com baterias substituíveis, mas tem sempre outros compromissos.. tb queria uma camara no top 10 dos smartphones..)
EliminarO melhor é distinguir entre:
Eliminar- baterias seladas, dentro do aparelho. Para as substituir é preciso abrir o aparelho
- e baterias removíveis/amovíveis em que não é necessário, que deve ser as que chamas substituíveis.
Do que se sabe, a UE não quer acabar com os equipamentos selados com a bateria dentro, por garantir a impermeabilização e a proteção contra poeiras.
Quer é facilitar a substituição, por exemplo impedindo o uso de colas. Mas terá que se recorrer a técnicos especializados, o utilizador comum não pode fazer a substituição.
Todos os meus iPhones tem sucumbido precisamente por problemas de bateria. Passado 2/3 anos as baterias começam acusar "cansaço" e podem desligar subitamente ou a capacidade da bateria ser drasticamente reduzida.
ResponderEliminarOs iPhones por terem bateria minúscula e má gestão..
EliminarMas não faltam outros equipamentos com troca de bateria ainda mais cara (original) e não faltam equipamentos a desligar repentinamente por falha da bateria, quem me dera que tivesse opção de ficar mais lento para não desligar
Foi isso que a Apple fez e agora está a ser processada por tal.
EliminarEstou agora com um com 5 anos, capacidade de bateria 83% "a bateria está a conseguir fornecer energia para o desempenho máximo normal.
EliminarUso iPhone "há que séculos", "cansaço de bateria notei - desligar a bateria subitamente, que me lembre não.
Mas foi exatamente para evitar o desligamento súbito que a Apple implementou, no iPhone 6 com uma versão do iOS - sem aviso, nem possibilidade de alteração - a diminuição da velocidade do processador quando, por causa da bateria envelhecida, à velocidade habitual podiam ocorrer desligamentos súbitos.
Foi um enorme erro de comunicação e um erro técnico lançar precipitadamente e sem aviso essa tecnologia. Como se tinha cria do à volta teorias à volta da "obsolescência programada/ baixa o desempenho dos iPhones para obrigar a comprar novos" - a Apple não livra da acusação de "batterygate".
A coisa agora está resolvida:
- Tal como antes, a velocidade do processador é diminuída para evitar os picos de tensão em baterias envelhecidas
- Mas o utilizador pode alterar esse "status" passando-a para velocidade normal
- A informação sobre o estado da bateria, designadamente indicando a % relativamente à carga máxima e ao desempenho máximo que referi acima.
P.S. Com baterias mais pequenas no iPhone, sem uma boa gestão do consumo da bateria, não duravam nada.