Apesar dos processos que se vão amontoando contra a Google e o Facebook, ambas as empresas têm caminho aberto para continuar a fazer o seu negócio como sempre durante os próximos anos.
As preocupações com os abusos de posição dominante dos gigantes tecnológicos têm aumentado de tom nos últimos anos e estão a acumular-se em processos efectivos, mas é também sabido que esses processos irão arrastar-se durante anos nos tribunais, e prolongados com recursos e mais recursos até que o resultado seja aquele que as empresas desejam, ou se esgotem todas as possibilidades de recursos adicionais.
É isso que poderá ajudar a explicar o silêncio da Google face a alterações que estão a ser feitas - em contraste com a ridícula campanha do Facebook em que se tenta posicionar como o defensor das pequenas empresas e developers. E é também isso que está a fazer algumas pessoas dizerem que, se se quiserem mudanças efectivas e em tempo útil, seria necessário endurecer esta batalha contra os abusos e começar a considerar penas efectivas de prisão para os executivos de topo de ambas as empresas.
A ideia de trocar os seus campus multimilionários por uma cela de prisão poderia ser suficiente para mudar a habitual atitude de "fazemos tudo o que nos apetece e ninguém nos pode fazer nada". E teria seguramente mais peso do que simplesmente ameaçar com multas que, por muito elevadas que sejam, "são só dinheiro".
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