A publicação de um contrato completamente censurado que nada permitia ver sobre o seu conteúdo já estava a ser criticado como uma fronta à suposta transparência europeia; no entanto, não se esperava a reviravolta, de que o documento pseudo-censurado estivesse a expor o conteúdo que pretendia esconder na barra dos bookmarks do documento.
Today, the European Commission published a redacted version of its Covid Vaccine contract with #AstraZeneca - but, by accident, released more info than it wanted.
— FragDenStaat.de (@fragdenstaat) January 29, 2021
It quickly deleted the document, but here it is again, partially unredacted. Enjoy!https://t.co/eu5y0Kn5HN pic.twitter.com/UeIVwsYXFI
Ao longo dos anos temos visto inúmeros casos deste tipo, por pessoas que, por descuido ou por desconhecimento, acabam por publicar relatórios que pensam estar censurados mas que acabam por permitir a visualização da informação. Umas vezes temos documentos em que é aplicada a cor preta de fundo sobre os caracteres pretos, mas que permite que se continue a seleccioná-los e a fazer "copy paste" para outro lado e lê-los; outras vezes são pintados com uma cor "quase preta" que inicialmente parece impedir a leitura, mas que num programa de edição de imagem permite recuperar o texto preto da cor de fundo; ou, como neste caso, censuram o texto num lado mas esquecem-se que o texto continua a estar presente em meta-dados do documento em qualquer outro lado.
Ficamos à espera do próximo caso de pseudo-censura que acaba por revelar o que tanto queriam esconder.
2021 e a segurança informática no "Estado" ainda é algo secundário. Contratam o primo para fazer as coisas e depois admiram-se que ele afinal não entende nada daquilo.
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