Investigadores criaram uma nova bateria de lítio com a qual dizem por um fim ao medo dos tempos de carregamento dos automóveis eléctricos, permitindo obter 400 km de autonomia com um carregamento de apenas 10 minutos.
Continuando na expectativa de que 2021 será um ano melhor do que 2020, começamos com boas notícias no campo das baterias. Investigadores da Universidade de Penn State desenvolveram uma bateria de lithium iron phosphate que dizem poder ser produzida a baixo custo e que tem inúmeras vantagens para os automóveis eléctricos, a começar pela sua capacidade de carregamento e descarregamento rápido sem degradação. E o truque é relativamente simples.
Esta bateria tira partido de um sistema de auto-aquecimento rápido, que permite que a bateria atinja 60°C quando está a ser recarregada ou utilizada, e voltar à temperatura ambiente quando tal não é necessário. A este temperatura a bateria pode ser carregada ou descarregada com o máximo de eficiência e praticamente sem degradação. Os investigadores dizem que a bateria deverá ter uma longevidade suficiente para circular mais de 3 milhões de quilómetros e, como vantagem adicional, utiliza apenas materiais comuns e baratos, sem necessidade de materiais problemáticos como o cobalto.
Graças a esta capacidade de carga rápida, os investigadores dizem que se pode usar uma bateria de menor capacidade - como uma de 40kWh - tornando os carros mais leves, já que deixa de contemplar a questão de esperar "horas" para recarregar um carro eléctrico. Mas, graças à sua capacidade para fornecer energia rapidamente, a bateria pode fornecer 300 kW de forma instantânea, permitindo a sua utilização em carros eléctricos de alto desempenho.
Tudo excelentes notícias; falta apenas saber: quanto é que estas baterias chegam ao mercado?
Temos de criar urgentemente uma tabela com a lista pública de "baterias revolucionárias que irão aumentar o desempenho e a autonomia dos automóveis elétricos."
ResponderEliminaré mesmo, é raro a semana onde nao sai uma noticia que promete "revolucionar" as baterias.
EliminarIsto é um espetáculo... aos anos que andamos a ler noticias todos meses de baterias revolucionárias, mas que na realidade nunca se vê nada de revolucionário a chegar ao mercao!
ResponderEliminarLifePo já existem.. A nível de densidade energética não são das melhores, mas pelos vistos são menos propensas a explodir em casos de dano físico..
ResponderEliminarPenso que o grande problema de todas estas novas baterias que depois nunca chegam ao mercado é a estabilidade das mesmas. Não deve ser fácil garantir que durante anos de uso de uma bateria a sua estrutura química não se altere e degrade. Tudo deve funcionar bem na bancada do laboratório mas quando começam a fazer testes com valores de energia mais altos e durante bastante tempo as coisas começam a complicar.
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