Contribuindo para que o ano de 2021 possa ser, talvez, dominado pelo bom-senso, temos um novo estudo que se espera poder vir a colocar um ponto final na eterna acusação de que os jogos violentos contribuem para tornar as crianças mais violentas.
O estudo acompanhou uma série de jovens e adolescentes ao longo de uma década, e não encontrou qualquer correlação em que jogar jogos violentos desde tenra idade viesse a tornar a pessoa mais violenta. Nada que não se esperasse e não tivesse já sido também indicado por outros estudos.
Esperemos que com o peso de 10 anos, este estudo possa servir de ponto definitivo para todos aqueles que tentam inverter a situação, de quando aparece algum "maluco" que por acaso jogava um qualquer jogo violento, tentarem usar isso como a causa do problema. Não, a causa do problema não são os jogos; e poderíamos pegar em muitas outras coisas para o demonstrar. Por exemplo, os jovens europeus jogarão tantos jogos violentos quanto os seus congéneres norte-americanos, e no entanto na Europa não tivemos que enfrentar mais de 500 incidentes de tiroteios - só em 2020!
Da mesma forma que um fã de filmes como Chainsaw Massacre ou Hostel não termina o filme com vontade de ir esquartejar pessoas com uma moto-serra ou as torturar de forma sádica, um jogador que se diverte a enfiar balas na cabeça de nazis a jogar Sniper Elite 4 também saberá muito bem distinguir entre a diversão digital e a realidade - e nos casos extremos de pessoas que não o saibam, será um erro dizer que o problema "é do jogo".
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