Um avião eléctrico tele-comandado manteve-se no ar durante 10 horas e 45 minutos, indo para além da autonomia que a maioria poderia desejar.
Uma das constantes habituais de quem se aventura no mundo dos voos eléctricos é a de que a autonomia das bateria deixa, quase sempre, a desejar. A maioria dos drones fica-se por autonomias dos 15-30 minutos, e nos aviões tele-comandados, que contam com a ajuda das asas fixas, esse valor fica abaixo das 2 horas. Ou pelo menos assim era, até Matthew Heiskell começar a fazer as suas experiências.
Depois de já ter criado um avião eléctrico com asas solares, desta vez a opção recaiu pela simplicidade, usando asas convencionais (mais leves e eficientes) e apostando numa mega-bateria de alta-capacidade de 50 Ah feita a partir de células 21700 da LG. Apesar disto resultar numa bateria com 2.86 kg, o resultado foi francamente positivo, já que o avião se manteve no ar durante 10 horas e 45 minutos, controlado por um sistema de auto-piloto).
É bastante provável que este valor possa ser melhorado, se se tirar partido de outras capacidades nascidas dos voos com planadores, como a utilização de correntes térmicas para ajudar a elevar o avião, ou até explorar um misto de voo com motor e voo planado.
As potencialidades para um avião que se possa manter no ar durante mais de 10 horas são imensas, podendo ser usado para coisas como mapeamento, vigilância florestal contra incêndios, operações de busca e salvamento, etc. etc.
2021/06/28
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As filmagens de perseguição no ar terá sido com um drone quad-copter? é curioso que nestas filmagens quase só se ouve vento, pois se fosse um quad-copter a filmar iria ouvir-se muito mais barulho de motores...
ResponderEliminarFilmagens? Parece-me ser uma mini-camera no leme do avião com transmissão RC, como num drone.
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