O HarmonyOS surge em resposta ao bloqueio dos EUA que impediu a Huawei de aceder a tecnologia norte-americana, o que desde logo impediu que a marca - que estava a caminho de superar a Samsung e se tornar no líder mundial nos smartphones - pudesse manter o acesso à Google Play Store e apps da Google. A empresa tem feito forte aposta na sua própria app store "App Gallery", que tem conquistado milhares de apps, mas ainda assim continua a ser visto como um ponto contra para todos os que não abdicam das apps da Google para o seu dia a dia.
A Huawei diz que o HarmonyOS estará em 300 milhões de equipamentos até ao final do ano, e esse será um universo que, por si só, irá garantir o interesse dos developers para estarem presentar na lojas de apps da Huawei. Mas por agora, o Harmony OS lança-se com a chegada do Watch 3 e 3 Pro, MatePad Pro, assim como novas versões do Mate 40 e Mate X2 (sendo que também chegará via actualizações para modelos como os Mate 9, Mate 10, P20 e P10 no próximo ano). A marca aproveitou também para levantar a ponta do véu do próximo P50, que poderá marcar novo salto na área da fotografia nos smartphones com sensores de grandes dimensões (1") e zoom varível.
A integração entre os múltiplos equipamentos HarmonyOS poderá ser uma das grandes mais valias da plataforma (que em nada perde em ser uma "cópia" do Android - pelo contrário), e veremos se as coisas não se começarão a complicar para a Google, caso a Huawei consiga conquistar alguns parceiros para lançarem produtos com este sistema, potencialmente tornando-se num "concorrente" do Android oficial.
Actualização: Vídeos dos produtos. E ainda temos também os monitores MateView e MateView GT.
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