O cenário de recuperação da produção de chips pode ser adiado devido a novos surtos de Covid-19 na Ásia.
O mundo assiste a uma verdadeira "tempestade perfeita" que levou à escassez da produção de chips que afectam todas as áreas da indústria, e que agora poderá complicar-se ainda mais devido a novos surtos de Covid-19 na Ásia, um dos pólos centrais da produção destes imprescindíveis componentes para a era electrónica moderna.
Alguns especialistas já tinham alertado que o cenário de escassez se podia prolongar até 2022. Com estes novos surtos, até essa previsão pode ter que ser revista, podendo prolongar-se durante mais alguns semestres - e com isso, afectando todos os sectores, da produção de automóveis a televisores, assim como muitos outros produtos e equipamentos que não consigam encontrar alternativas (na indústria automóvel alguns fabricantes deixaram de incluir opções como sistema de infotainment de série, para pouparem o stock apenas para os clientes que escolherem isso como opção).
A parte positiva é que esta dependência dos componentes oriundos da Ásia tem feito os EUA e a Europa repensarem a sua estratégia, voltando a apostar e a incentivar a produção de chips nas respectivas regiões. Um mercado distribuído e descentralizado funcionará de forma mais equilibrada, e acautelará contra cenários como o da guerra comercial entre EUA e China. No entanto, esses investimentos demorarão (muitos) anos a surtir efeito, e por agora nada se poderá fazer a não ser esperar que a linha de produção e distribuição global de chips regresse à normalidade o mais depressa possível.
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