Como se não bastassem os problemas com os links desactualizados para sites ou páginas que deixaram de existir, temos agora a demonstração perfeita dos problemas que acompanham a popular inclusão de conteúdos externos, como vídeos. Sites de notícias como o The Washington Post, New York magazine, Huffington Post, e muitos outros, estão a apresentar vídeos pornográficos em notícias antigas que tinham vídeos alojados no serviço Vidme.
Isto porque o serviço, que pretendia ser uma alternativa ao YouTube, encerrou em 2017, e o seu domínio foi entretanto apanhado por uma empresa de conteúdos para adultos, e depressa se apressou a tirar partido dos milhares de sites que tinham feito inclusão de vídeos do serviço antigo - mas agora apresentando vídeos pornográficos.
É o tipo de manipulação que deveria ser alvo de perseguição judicial e equiparada a hacking malicioso - e em vez dos "simples vídeos para adultos", nada impedia este site de injectar conteúdos maliciosos, que ganhariam credibilidade acrescida por estarem a ser apresentados em sites reputados. Aliás, esta "brincadeira" poderia até mesmo fazer com que estes vídeos aparecessem em sites destinados a crianças. E nem que fosse apenas por isso, já deveria ser alvo de processo para que este tipo de coisa não se viesse a tornar numa nova moda.Twitter hasn’t noticed but a now-defunct video hosting/advertising platform (VidMe) let their domain expire so it was purchased by a porn website, now there is NSFW porn all over the regular internet where their links were embedded lol
— DOXIE 🌻 (@dox_gay) July 22, 2021
For example: https://t.co/UdPRFnq4EP
Pode ter repressões indesejadas, mas eu cá acho que foi uma jogada de marketing fantástica.
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