O ISOCEL HP1 passa imediatamente para o topo dos sensores de maior resolução nos smartphones, mas o objectivo não é utilizar os seus 200 MP de pixeis de 0.64μm. Na maior parte do tempo o sensor irá agrupar blocos de 16 pixeis para produzir uma imagem de 12.5 MP com equivalência a pixeis de 2.56μm; ou podendo agrupar grupos de 4 pixeis para obter imagens de 50 MP - sendo que neste modo também pode gravar vídeo 8K.
Há uma década atrás falávamos do padrão Bayer e de como isso fazia com que as fotos nunca fossem verdadeiramente nítidas quando se espreitavam os pixeis mais de perto, por cada um ser responsável por uma cor (RGB), depois recorrendo a interpolação. Ao agrupar blocos de 4 ou 16 píxeis, isso fica automaticamente resolvido, e com potencial para produzir imagens com qualidade impressionante - desde que as objectivas que se utilizem estejam à altura de tal densidade de pixeis. Mas, quem o preferir, também poderá captar as imagens com a totalidade dos 200 MP se assim o desejar
A acompanhar este sensor temos também o ISOCELL GN5, com "apenas" 50 MP e pixeis de 1.0 μm pixels, o primeiro com pixeis deste tamanho a integrar a sua tecnologia Dual Pixel, que anteriormente só estava disponível em sensores com pixeis de maiores dimensões. Com esta tecnologia cada pixel funciona também como elemento de auto-foco, permitindo uma focagem instantânea tendo em conta informação de todo o sensor em simultâneo e não apenas de algumas dezenas ou centenas de pontos de focagem.
De momento a Samsung está a fornecer estes chips para testes, sendo de esperar que comecem a surgir em smartphones no início do próximo ano, e muito provavelmente vindo a equipar um dos próximos Galaxy S22.
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