Apple M1 Pro e Max são motivo de preocupação para Intel AMD e Nvidia

Os novos chips M1 Pro e M1 Max da Apple atingem novos patamares de desempenho e eficiência, com coisas nunca antes vistas num SoC.

Depois do M1 original que marcou a transição dos chips Intel para os chips da Apple nos Macs, seguem-se os M1 Pro e M1 Max usados nos novos MacBook Pro. Se o M1 já tinha sido indicador de que havia motivos para a Intel ficar preocupada, estes novos chips servem como confirmação disso.

O M1 Max, com CPU de 10-cores e GPU de 32-cores, conta com até 64 GB de memória unificada com barramento de 512-bit, o que lhe dá uma largura de banda de 408 GB/s(!) uma verdadeira monstruosidade que, por agora, até parece ser um exagero. Mesmo tarefas intensivas como lidar com vídeo 5K e 8K é feito sem dificuldade, fazendo coisas em tempo real que, em CPUs desktop da Intel ou AMD, seriam feitas em modo "slideshow".

No GPU a Apple consegue, nas condições certas, quase igualar os resultados de uma Nvidia topo de gama. Isto se que possa esquecer que estamos a falar de um SoC integrado, que gasta muito menos energia. Mas, em muitos casos práticos, o desempenho em jogos ainda fica aquém dos CPUs + GPUs tradicionais. Mas sendo algo que apenas acontece devido à má adaptação do software para este chip. Com um pouco mais de dedicação, essa diferença deverá resolver-se - embora as actuais relações complicadas entre Apple e Epic seguramente não contribuam para que a Epic coloque a optimização do Unreal Engine para estes chips no topo da sua lista de prioridades.

A questão é que, num único passo evolutivo, do M1 para o M1 Pro e M1 Max, a Apple passou de um chip promissor para um chip que fica posicionado no topo do que existe no momento, fazendo coisas que nenhum outro chip actual (como lidar com múltiplos streams 8K em simultâneo sem qualquer dificuldade). Facilmente se pode antever porque motivo a Intel, AMD e Nvidia deverão ficar preocupados com o que poderá chegar com o próximo "M2".