2022/01/30

Automóveis autónomos geram mais curiosidade que receios

Após a transição para a era electrificada, o próximo desafio para os fabricantes de automóveis é desenvolver a tecnologia de condução autónoma o mais rapidamente possível e com garantias. Uma garantia que nos permita viajar sem tocar no volante ou prestar a mínima atenção à estrada e, pelo que parece, muitos anseiam por isso.

Até há pouco tempo, falar de automóveis eléctricos implicava falava de um amanhã que demorava a chegar, mas são cada vez mais as pessoas que já sabem o que é circular de uma forma 100% sustentável, sem emitir uma única partícula prejudicial ao planeta. E pode dizer-se que o mesmo acontece com os automóveis autónomos.

Os mais recentes avanços da indústria demostraram que são muito capazes de salvar vidas e que, acima de tudo, dão prioridade à segurança dos que estão a bordo. Por isso, não é surpresa que cerca de 70% dos pais prefiram que os seus filhos viajem em veículos autónomos e não na companhia de um estranho. Esta é uma das conclusões obtidas no X Relatório de Tendências no qual a Ford analisa as preferências e comportamentos dos seus clientes, e de onde também se extrai que o futuro do nosso planeta preocupa uma grande maioria de nós. De facto, 81% dos mais de 14.000 adultos inquiridos, de 15 países, dizem que as alterações climáticas os perturbam em termos do futuro dos seus filhos.
Da mesma forma, 3 em cada 10 pessoas colocam-na como uma das principais preocupações da população para o futuro, mesmo à frente de um novo vírus.

Mas nem tudo corre risco de ser automatizado ou substituído por máquinas. Quase 70% da população acredita que os robôs não irão substituir os professores e cerca de 60% acham que o desenvolvimento da Inteligência Artificial não tornará o ensino superior menos importante.

[publicado originalmente no Pela Estrada Fora]

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