HP Envy 15
Nesta variante, este Envy 15 vinha com CPU Intel Core i7-10750H (Comet Lake), 16 GB de RAM, SSD de 1TB, e GPU Nvidia GTX 1660 Ti. A fonte de alimentação compacta fornece 150 W, mas usando uma ficha DC à "moda antiga" em vez de USB-C.Os acabamentos são de boa qualidade, com teclado plano com teclas da cor do corpo do portátil, com iluminação. Nas portas, temos uma porta USB normal, duas USB-C, alimentação, HDMI e microSD do lado esquerdo, e uma porta USB-A e ficha de headphones do lado direito. De cada lado do teclado temos também generosas colunas com som providenciado pela Bang & Olufesen.
Em funcionamento
Não há nada a apontar, com o portátil a disponbilizar um nível de desempenho adequado e sem que se faça sentir demasiado o barulho das ventoinhas. No entanto, seria dispensável as intrusões sucessivas do software pré-instalado, que repetidamente se faz anunciar com popups.Mas nada que não se resolva com uma ronda de desintalações, ou uma reinstalação de um Windows 11 de raiz, dependendo do grau de "limpeza" pretendido.
Entre os pormenores interessantes, temos tecla dedicada para bloquear a webcam e eliminar dúvidas sobre se estará a ser acedida indevidamente - e também outra para silenciar o microfone. Temos também um sensor de impressões digitais posicionado como "tecla" ao lado das teclas de cursor, facilitando o processo de autenticação com um simples toque.
Apreciação final
Experimentar portáteis é sempre uma tarefa algo inglória, porque se chegou a um ponto que praticamente qualquer portátil é mais do que suficiente para 90% das tarefas feitas pela maioria das pessoas, com as inevitáveis excepções, claro. Este HP Envy 15 encaixa-se perfeitamente nessa definição, com alguns elementos que são bem-vindos - como o sensor de impressões digitais - e outros que não se fazem destacar tanto como seria desejado. O som "by Bang & Olufsen", por exemplo, é satisfatório, permitindo ouvir em volumes elevados sem distorção, mas sem produzir os graves que se esperaria de um portátil que coloca essa parceria em destaque. Mas pode também dar-se o caso de eu simplesmente ter expectativas demasiado elevadas para o nível de som que esperava ouvir, estando habituado a usar headphones com pré-amplificador.Outro pormenor que achei curioso, sem que tenha ficado com impressão positiva ou negativa, é o ressalto na base que serve de apoio ao portátil. No Envy temos uma barra que percorre o portátil de lado a lado, e que na parte próxima do ecrã tem uma altura superior ao que seria habitual. Gerando uma protuberância que impede a parte traseira de ficar "plana". Terá seguramente benefícios a nível da circulação do ar, mas pode necessitar de alguma adaptação para quem estiver habituado a usar portáteis com fundo plano.
Não deixa de ser uma opção curiosa, considerando que mesmo que fosse com fundo plano, o portátil conta com um sistema de entradas de ar a toda a largura.
Fica a curiosidade para ver de que forma a próxima geração de portáteis da Apple irá influenciar os portáteis Windows, à medida que vão adoptando CPUs que são mais potentes mais simultaneamente mais eficientes e poupados, permitindo níveis de desempenho elevados sem necessidade de ventoinhas, com formatos de menor espessura e autonomias prolongadas. É algo que ficará dependente dos CPUs que Intel e AMD disponibilizarem aos fabricantes, ou eventualmente a Qualcomm, se conseguir lançar um chip ARM com capacidade de competir com chips de gama média-alta.
É algo que iremos acompanhando atentamente ao longo deste ano.
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ResponderEliminarDesgraça! A tecla do til está na posição tenebrosa!
ResponderEliminarÉ a primeira coisa que me leva a rejeitar teclados: ou tenho o til à esquerda do Enter ou nem olho mais o equipamento em causa.
Mão invejo esse portátil.
*Não
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