A Motorola propõe um formato incomum para tornar os seus óculos de realidade aumentada mais leves, deixando a parte mais pesada pendurada no pescoço.
Estamos numa fase de pré-transição para uma era em que se espera que os óculos VR e de realidade aumentada passem a dominar o mercado. É uma transição que irá pôr à prova a capacidade tecnológica a diversos níveis, e a Motorola antevê que numa primeira fase será preferível separar os dispositivos em módulos distintos: os óculos propriamente ditos, e uma caixa com bateria e processadores, que ficará pendurada ao pescoço.
Apesar de parecer estranho, não deixa de poder ser vista como uma evolução dos earphones com neckband, que também já adoptam uma ideia idêntica para proporcionar maior autonomia aos earphones sem que se tornem desconfortavelmente pesados. E entre ter uma caixa pendurada à cintura (como a Magic Leap tinha proposto) e ter uma ao pescoço, se calhar será mais prático mantê-la ao pescoço.
No entanto, isto seria sempre uma solução de compromisso face à solução que realmente se deseja, de poder ter tudo isso directamente nos óculos - com todas as dificuldades inerentes em fazer com que se mantenham compactos, leves, e com autonomia suficiente para serem funcionais. Teremos que aguardar para ver o que os próximos anos irão trazer; mas assumindo que teremos um ritmo evolutivo idêntico ao que se assistiu nos smartphones nos últimos 14 anos, sem dúvida que teremos coisas incríveis a surgir em breve.
Não gostei porque o telefone vai aquecer e tornar-se muito desagradável. Espero que ao menos ofereçam a opção de meter no bolso ou em uma mochila.
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