Anitta tornou-se na primeira artista brasileira a chegar ao topo da lista do Spotify, mas com os fãs a terem usado tácticas para inflacionarem a sua classificação.
Desde que existem tabelas que existem aqueles que não olham a meios para chegar ao topo. No caso das apps isso deu origem a autênticas indústrias de promoção de apps, que usam milhares de smartphones com contas falsas para fazer downloads e deixar avaliações positivas (ou negativas, se se tratar de prejudicar um concorrentes); e no streaming de músicas também há coisas idênticas. Desta vez não se tratou de uma manipulação industrial, mas sim iniciada voluntariamente por um fã da artista Anitta, que também ajudou a dar força à ideia.
Um dos fãs partilhou algumas recomendações para ajudar a elevar a artista na tabela do Spotify, pedindo a todos os demais fãs que fizessem coisas como adicionar a sua música a playlists, ouvirem-nas repetidamente, criarem contas alternativas, e alternarem entre contas regularmente. Uma "receita" que visava manipular o algoritmo de classificação do Spotify, e que efectivamente teve o resultado esperado, com a Anitta a tornar-se na primeira artista brasileira no nº1 do Spotify.
Poderá isto ser considerado "abuso" das regras, quando de facto os fãs estão a ouvir a música (embora alguns aparentemente pusessem a música a tocar simultaneamente em 3 ou 4 dispositivos, para aumentar o número de reproduções)? Veremos se o Spotify irá fazer alguma coisa quanto a isto ou quanto a técnicas idênticas no futuro, mas não será fácil definir os limites que separam a devoção dos fãs das tentativas deliberadas de manipulação das tabelas.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEspera lá, mas os youtubers não tentam todos essas mesmas tácticas, quando pedem para fazer "like" no vídeo, para subscrever o canal e activar as notificações, e para comentarem os vídeos?
ResponderEliminarA Anitta só teve mais impacto que todos os outros, é a verdadeira "influencer"!!! :)