Grande adepto do Twitter - no qual também se tem metido nalguns sarilhos por causa das coisas que por lá diz - Elon Musk passa a ser dono de 9.2% de uma das mais populares plataformas sociais na internet. Uma aquisição que lança luz sobre um recente inquérito em que Musk perguntava aos seus 80 milhões de seguidores se, considerando que a liberdade de expressão é essencial para o funcionamento da democracia, achavam que o Twitter estava a "aderir rigorsamente" a esse princípio, dizendo que as consequências do resultado desse inquérito seriam importantes.
The consequences of this poll will be important. Please vote carefully.
— Elon Musk (@elonmusk) March 25, 2022
Agora fica-se a saber porquê, já que com esta posição no Twitter, Musk terá peso para poder influenciar as políticas de remoção de conteúdos que o Twitter tem implementado.
Para o bem e para o mal, Musk assume-se como um incontornável defensor da liberdade de expressão, dando como exemplo os pedidos que recebeu para bloquear o acesso da Rússia à rede Starlink, e que diz que apenas cumpriria se a isso fosse forçado com uma arma apontada a si.
Como resultado mais imediato, as acções do Twitter dispararam com as notícias desta aquisição, em mais um exemplo prático da inflação que normalmente se segue a tudo o que Elon Musk diz ou faz.
Veremos se os seus "amigos" do mercado bolsista não irão lançar nova investigação sobre potencial manipulação do mercado, que no passado já lhe valeu restrições de acesso ao Twitter, apenas podendo tweetar coisas que fossem aprovadas pelos seus advogados ou consultores.
Actualização: Musk quer comprar a totalidade do Twitter.
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