No Texas há um programa de apoio à instalação de postos eléctricos de carregamento (pago pela indemnização que a VW pagou no caso Dieselgate) e que permite que as empresas se candidatem a um apoio que pode ir até um máximo de 70% do custo de cada carregador, com um máximo de 150 mil dólares. Estranhamente, mesmo apesar de ter mudado a sua sede para o Texas e lá ter inaugurado a sua mais recente Gigafactory, a Tesla não teve direito a apoios, mas no processo foi revelada informação interessante.
Enquanto a maioria dos candidatos pediu apoios no valor máximo de 150 mil dólares por cada posto, a Tesla pediu apenas um valor de 30 mil dólares por posto. Assumindo que terá pedido o valor máximo de 70%, significa que cada posto Supercharger ficará à Tesla por cerca de 43 mil dólares, face aos mais de 200 mil dólares dos postos concorrentes.
Poderá ser indicador da economia de escala da Tesla, optimizando a produção e instalação de Superchargers, e que relembra que a Tesla tem uma estratégia bem definida, não só para a produção dos seus veículos, como também para toda a infraestrutura subjacente, que passa pela geração de energia, armazenamento, e carregamento.
A Tesla produz os postos Supercharger na Gigafactory New York, e abriu recentemente uma nova fábrica em Shanghai, que irá produzir 10 mil postos por ano.
Nunca entendi muito bem essa cena, o grupo VW pagou nos estados unidos basicamente a infraestrutura quase toda de carregamento que eles têm lá, então e cá? O dieselgate não existiu? Existiu mais na europa que nos eua, lá ninguém compra carros a diesel...
ResponderEliminarEstas a ver a os países ou EU obrigar o grupo VAG a pagar uma grande indemnização... Lá se ia embora a autoeuropa e todos os postos de trabalho relacionados.
EliminarSem contar que ninguém quer saber se o carro cumpre a lei da EU, quem disser que sim é hipócrita, ninguém compra um carro a gasóleo a pensar no ambiente.