O Twitter foi apanhado a usar os números de telefone e emails que dizia ser apenas para autenticação, para enviar publicidade.
A empresa que em-breve-pertencerá-a-Elon-Musk pagou 150 milhões de dólares para encerrar o processo sobre o uso indevido dos dados recolhidos. Mais concretamente, ao garantir aos utilizadores que os seus endereços de email e números de telefone eram usados apenas para efeitos de login e segurança, mas afinal usando-os para o envio de publicidade direccionada.
Esta utilização abusiva manteve-se por mais de meia década, de 2013 a 2019, com o Twitter a utilizar esta informação para permitir que os anunciantes especificassem a que pessoas deveriam apresentar cada anúncio, com base nos perfis já mantidos com recolha de dados de outros serviços: por exemplo, um serviço que soubesse que a pessoa com o endereço de email "abc@def.xyz" ou com o número de telefone "12345678" estava interessado em viagens, podia pedir ao Twitter para apresentar essa publicidade ao utilizador com aquele endereço de email ou número de telefone.
Considerando que isto resultou no abuso dos dados de cerca de 140 milhões de utilizadores ao longo de todos aqueles anos, os 150 milhões de dólares pagos pelo Twitter parecem ter resultado num "bom negócio" para o Twitter.
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