A Meta acaba por fraquejar e revelar as muitas dificuldades em trazer óculos de realidade aumentada para o mercado, dizendo que os seus primeiros óculos se destinam exclusivamente a developers e não para o público.
Apesar da sua posição privilegiada com a Oculus, a Meta (ex-Facebook) resignou-se a demonstrar que ainda não está no ponto de ser capaz de trazer uma experiência de realidade aumentada, capaz de satisfazer as expectativas do público, para o mercado. Os seus primeiros óculos de realidade aumentada, com nome de código Orion, irão ser direccionados para os developers, para que possam criar aplicações que cativem o público nas versões seguintes dos óculos.
É um sinal revelador das muitas dificuldades de marcar posição nesta área: para além de todas as dificuldades técnicas de criar óculos de realidade aumentada, com resolução suficiente, luminosidade, desempenho, autonomia; há também as questões críticas do preço, e não menos importante, de haver aplicações que tornem estes óculos em mais que meras curiosidades que cativem o mercado por alguns momentos e logo depois sejam esquecidas à medida que se volta a pegar nos smartphones e tablets.
É aquilo que se pode considerar uma verdadeira corrida, já que existe a pressão da Apple também estar a trabalhar em óculos para lançar a partir do próximo ano - embora, potencialmente, também seguindo um percurso idêntico por via dos preços, esperando-se que os seus primeiros óculos sejam demasiado dispendiososo para conquistar o mercado, acabando por ter o mesmo efeito prático que este anúncio da Meta.
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