Ainda penalizada pelas sanções norte-americanas, a Huawei está impedida de ter acesso às mais recentes tecnologias ocidentais, mas continua a desenrascar-se com aquilo a que consegue ter acesso.
O MatePad Pro 11 é um tablet de 11" com ecrã OLED de 2560 x 1600 pixeis a 120 Hz, com PWM de 1440 Hz para ajuste de luminosidade sem cintilação. Tem versões que vêm equipadas com Snapdragon 888 (5 nm) ou Snapdragon 870 (7nm), 8 ou 12 GB de RAM, e 128 / 256 / 512 GB de capacidade. As câmaras traseiras são de 13 MP + 8 MP, com câmara frontal de 16 MP. Vem com HarmonyOS 3.0 e uma bateria de 8300 mAh, com carregamento de 66 W no modelo com SD 888 e 40 W no modelo com SD 870. Curiosamente, ambas as versões vêm com carregadores subdimensionados, de 40 W e 22.5 W respectivamente, o que derrota o propósito do "carregamento rápido" anunciado.
A Huawei faz grande questão de destacar que é o tablet mais fino e mais leve do mercado nesta categoria, o que obriga a alguma interpretação criativa deste "recorde". O tablet tem 5.9 mm de espessura (exlcuindo o ressalto das câmaras), mas isso também já tinha a geração anterior, e há alguns tablets que conseguem ser ainda mais finos. No entanto, onde não há contestação é no peso, com os seus 449 g a tornarem-no no mais leve na classe dos 11".
Faz-nos imaginar o que poderia sair dali se a Huawei pudesse usar os SD 8+ Gen 1 e ter acesso aos serviços da Google e à Play Store - elemento que, para muitos utilizadores, e apesar do esforço que a Huawei tem feito na sua loja de apps AppGallery e serviços alternativos, continua a ser factor de eliminação automática.
Sem comentários:
Enviar um comentário (problemas a comentar?)