O futuro da ISS volta a ficar mergulhado em incertezas, com a saída da Rússia em 2024.
Apesar do recente sinal de cooperação, em que Rússia e EUA continuariam a cooperar e a fazer intercâmbios nos lançamentos, as crescentes tensões entre Rússia e ocidente por conta da invasão da Ucrânia acabam por deixar pouco espaço para que isso se mantenha por muito mais tempo. Algo que passa a ser concretizado pela Rússia, com o anúncio de que se retirará da ISS em 2024.
A Rússia já tinha ameaçado sair, sem que tivesse sido levada a sério (o anterior director da Roscosmos era conhecido por "exagerar" as suas ameaças), mas este novo anúncio parece significar que a ameaça vai mesmo ser cumprida. Pelo menos, depois de ter chegado oficialmente à NASA e demais parceiros, que por agora dizem ainda não ter recebido qualquer comunicado oficial.
A Rússia diz que cumprirá os acordos até lá, mas as incógnitas são muitas. A ISS não pode funcionar sem o funcionamento conjunto dos módulos russos (com a propulsão) e módulos dos EUA (responsáveis pela energia e orientação), e se a Rússia de facto exigir a sua remoção ou desactivação em 2024, poderá antecipar drasticamente as esperanças de se manter a ISS em funcionamento até 2030.
Se isso acontecesse, a China passaria a ser o único país com uma estação espacial funcional, com a Rússia a dizer que também pretende iniciar a construção da sua própria estação espacial em 2024 - embora, sem acesso a componentes e tecnologia ocidental, haja sérias dúvidas sobre se isso seria conseguido; sendo que poderia recorrer à China, se Putin confiar suficientemente no governo de Pequim.
Ainda assim, do lado do ocidente, as coisas poderiam ficar facilitadas e tornarem-se em boas notícias para Elon Musk, que garantidamente conseguiria mais lançamentos via SpaceX para criar uma nova estação espacial.
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Vá. Milhões em dinheiro para pagar o tamanho dos egos dos senhores governadores.
ResponderEliminarE que se continue a morrer à fome cá baixo, à superfície do planeta.