A visita de Nancy Pelosi a Taiwan como sinal de apoio à sua independência irritou as autoridades chinesas, levando a nova onda de retaliações que facilmente pode escalar para níveis imprevisíveis.
A Apple, que está dependente da TSMC de Taiwan para os seus chips e da Foxconn na China para a montagem dos seus iPhones, fica numa posição delicada. E, apesar de estar a tentar manobrar a situação da melhor forma (já pediu a remoção das referências "Made in Taiwan"), também se vai preparando para a pior eventualidade: a de poder ficar impedida de aceder à Foxconn na China em tempo útil, levando a atrasos no lançamento da nova geração dos iPhone 14.
Fazendo uso da velha máxima "esperar o melhor mas preparar para o pior", a Apple vai, pela primeira vez, iniciar a produção dos iPhone 14 na Índia quase em simultâneo com a produção na China.
My latest survey indicates Foxconn's iPhone production site in India will ship the new 6.1" iPhone 14 almost simultaneously with China for the first time in 2H22 (India being one quarter or more behind in the past).
— 郭明錤 (Ming-Chi Kuo) (@mingchikuo) August 5, 2022
Até agora, a Apple sempre tinha utilizado a China para produzir os iPhones de lançamento, e só nos trimestres seguintes começava a diversificar a produção através das restantes instalações da Foxconn noutros países. Mas, está visto que isso se tornou num risco demasiado elevado que a Apple não quer correr. Não seria descabido que a China quisesse marcar a sua posição e mantivesse os iPhone 14 "reféns" até que a Apple cedesse numa qualquer situação, para o governo chinês demonstrar a sua posição de força.It implies that Apple is trying to reduce the geopolitical impacts on supply and sees the Indian market as the next key growth driver.
— 郭明錤 (Ming-Chi Kuo) (@mingchikuo) August 5, 2022
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