A quantidade de dados que o Facebook permite acumular é assustadora, não só por tudo aquilo que permite saber e inferir sobre os utilizadores, como pela forma como esses dados podem ser usados para os manipular.
Desta vez, temos um estudo que analisou 21 mil milhões de amizades de utilizadores no Facebook, para avaliar o impacto da desigualdade económica. O estudo centrou-se sobre os estratos económicos, analisando em que locais existem maiores ou menores relações de amizade entre pessoas de estratos económicos mais elevados e menos elevados. O estudo abrangeu 72 milhões de pessoas, representando 80% da população entre os 25 e os 44 anos.
Além das coisas óbvias, como confirmar que a maioria dos utilizadores opta por criar relações de amizade digital com pessoas do mesmo estrato económico, o estudo também revela que comunidades onde existe uma maior taxa de relações que cruzam esses níveis económicos resultam numa maior probabilidade das pessoas com baixos rendimentos ascenderem a níveis mais elevados.
Tudo isto, no entanto, continua a ser uma mera gota de água no vasto oceano de dados que os gigantes tecnológicos recolhem, e que seguramente analisam até à exaustão para tentarem assegurar todas as vantagens que puderem.
Sem comentários:
Enviar um comentário (problemas a comentar?)