A constatação não surpreenderá quem já tiver passado algum tempo a experimentar o ChatGPT, sendo impressionante a forma como o sistema AI é capaz de responder às nossas perguntas e até ajustar as respostas em função das interacções seguintes, como quando se dão detalhes adicionais que permite refinar a resposta, ou corrigir erros. Desde logo que surgiu a preocupação de que este sistema seria utilizado por alunos para fazer trabalhos que não se limitassem a ser "copy-paste" de artigos da Wikipedia, e esta investigação vem demonstrar essa mesma capacidade.
O ChatGPT não teve dificuldade em passar o exame MBA (Master of Business Administration) da Wharton, com nota situada entre um B e um B- (equivalente a um "Bom / Bom menos").
No entanto, apesar das suas capacidades, que incluem dar respostas que serão difíceis de distinguir das dadas por uma pessoa real, o ChatGPT também comete erros básicos em certas operações, que relembram os perigos de se confiar cegamente neste tipo de sistemas. É preciso também ter em consideração que esta investigação aplicou-se sobre respostas dadas por um chat bot baseado no GPT 3, enquanto o ChatGPT que recentemente foi disponibilizado ao público é uma versão mais moderna, baseada no GPT 3.5.
De qualquer forma, esta é uma tecnologia que é impossível ficar fechada numa gaveta e que se tornará cada vez mais comum e disseminada por todos os sectores; sendo inevitável que tenham que ser feitas adaptações e ajustes em áreas como o ensino, e outras.
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