Quando se entra num centro comercial, a carro ou a pé, todos os movimentos de todas as pessoas estão a ser seguidos e analisados minuciosamente.
Há alguns anos falamos de como as pessoas eram seguidas dentro dos centro comerciais através dos seus smartphones, para permitir saber quantas vezes visitavam esse espaço e em que lojas entravam. Mas, hoje em dias, as coisas vão além disso, usando-se as câmaras de vigilância para fazer análises ainda mais avançadas sobre os seus movimentos.
Tal como poucas vezes nos preocupamos em ler os termos e condições de uso de uma app, poucos serão aqueles que se dignam a ler as "políticas de privacidade" ao entrarem num espaço comercial. Mas se o fizerem, poderão ficar surpreendidos ao verem que por lá é referida a utilização das câmaras para seguir a movimentação dos visitantes, e até o registo da matrícula dos automóveis que entram no parque, para análise estatística.
O que pode ser feito com isto? Ora bem, usando como exemplo sistemas que têm quase uma década, isto permite que o espaço comercial possa saber exactamente o percurso que cada visitante fez, quantos passos deu, em que lojas entrou, quanto tempo ficou parado à frente de cada montra, quantas vezes foi às casas de banho (e quais, e quanto tempo lá permaneceu), e tudo o mais que se possa imaginar.
Pode-se argumentar que tudo isto são dados que podem ser utilizados beneficamente, por exemplo, partilhando com as lojas de um centro comercial se as suas montras estão a atrair as atenções, ou para determinar se há algo que pudesse ser reposicionado para facilitar o acesso por parte dos visitante. Mas, é também algo que - no mínimo - deveria ser apresentado e explicado de forma mais explícita, para que todos os visitantes estivessem conscientes deste grau de monitorização que é efectuado nas superfícies comerciais.
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Revoltante. 🤢🤢
ResponderEliminarNão serve de nada. Já me dei ao trabalho de apresentar sugestões, a maioria foi ignorada. Os centros comerciais não querem saber nem mesmo quando lhes oferecem a informação de mão beijada. Os gestores só querem dinheiro na sua carteira, nada mais.
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