O CEO da Google, Sundar Pichai, diz que a empresa tem modelos AI muito mais poderosos que o que está a ser actualmente utilizado no Bard, e que em breve serão postos em acção.
A Google foi apanhada de surpresa pelo ChatGPT (e o GPT-4 ainda mais avançado), e apressou-se a lançar "alguma coisa" que demonstrasse que também tem ferramentas AI à altura (algo caricato, considerando que já tinha demonstrado o seu LaMDA há dois anos, mas sem que lançasse qualquer assistente que tirasse partido disso).
O Bard tem falhado em demonstrar que está à altura do ChatGPT, não faltando casos de falhanços cómicos, em que o Bard diz que: tem receio de que a Google o vá encerrar, ou até que já foi encerrado; que foi copiar respostas ao Bing AI; que prefere utilizar o Safari em vez do Chrome; recomendando a utilização do DuckDuckGo em vez da pesquisa da Google; e muitas outras.
São sintomas de que a Google fez o lançamento do Bard à pressa, mas as coisas poderão melhorar em breve.
Pichai diz que actualmente o Bard está a utilizar uma versão reduzida do LaMDA para maior eficiência, e que isso o deixa em desvantagem face ao ChatGPT, que usa o GPT-3.5, ou o mais recente e poderoso GPT-4. Mas que, a parte importante é que a Google tem modelos AI mais poderosos que poderão competir com esses modelos da OpenAI.
O Bard também tem estado envolto em polémica depois de um ex-engenheiro da Google acusar a empresa de usar o ChatGPT para o treinar, acusações que a Google desmente.
Mais do que as palavras, importa que a Google demostre na prática essa sua capacidade de fazer evoluir o Bard. Tudo o resto acaba por ser inconsequente e incapaz de travar a vantagem que a OpenAI leva de momento, e que potencia que se venha a tornar a próxima "Google".
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O que era realmente de valor era meterem o bard a funcionar nos assistentes Google Home ou Google Nest em vez do assistente atual que é muito limitado (apesar de ter sido considerado por várias vezes o que dá respostas mais corretas, comparado com a nova geração de AI não tem comparação).
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