O referendo efectuado na capital francesa decidiu pelo fim dos serviços de aluguer e partilha de trotinetes.
Visto como um serviço de comodidade por uns, as trotinetes partilhadas são também vistos como um flagelo por outros, muitas vezes resultando em trotinetes abandonadas em locais indevidos, perturbando a circulação de peões e veículos. Apesar de todas as regras e imposições, que em Paris implicavam um limite de velocidade máxima de 10 km/h e obrigatoriedade de as deixar nos parques adequados, os parisienses não estão satisfeitos com os resultados, tendo votado a favor do fim deste tipo de serviços.
A proibição dos serviços de aluguer e partilha de trotinetes obteve uma maioria esmagadora, com 89% dos votos - que apenas é atenuada pelo facto de apenas 103 mil pessoas terem votado (cerca de 7.5% dos eleitores registados na cidade). Ainda assim, o resultado leva à proibição efectiva destes serviços a partir de 1 de Setembro, a não ser que a presidente da Câmara Municipal, Anne Hidalgo, considere que o número de votantes não foi representativo.
Esta proibição não afecta o uso de trotinetes pessoais, dos próprios utilizadores, nem dos serviços de aluguer e partilha de bicicletas e bicicletas eléctricas.
Actualização: passados alguns meses, o impacto desta medida já se faz sentir no uso das bicicletas.
2023/04/04
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