A mais recente vaga de calor no Texas está a fazer-se sentir de forma notória nos automóveis.
Depois de no Inverno ter enfrentado problemas de geração de energia devido às baixas temperaturas, no Verão são as temperaturas elevadas que estão a complicar a vida aos texanos.
Tendo atingido novo recorde no número de dias consecutivos com temperaturas acima dos 38ºC, também os automóveis revelam as suas fragilidades às temperaturas elevadas, mas não da forma que se poderia imaginar. Não são os sistemas electrónicos que estão a dar problemas, mas sim peças básicas como as escovas dos vidros, com a borracha a degradar-se rapidamente e poder "desintegrar-se" quando são activadas, nalguns casos resultando em riscos nos pára-brisas provocados pelas partes metálicas de suporte.
Outro componente, com impacto mais directo na segurança na circulação, é o circuito dos travões, com as temperaturas elevadas a poderem fazer com que o fluido hidráulico liberte a humidade absorvida sob a forma de vapor, criando o efeito de travão "esponjoso" ou, em casos extremos, falha na actuação dos travões - de forma idêntica à que se teria em caso de uso intensivo e excessivo dos travões.
Neste caso, são falhas que afectam de igual modo todos os automóveis, quer sejam eléctricos ou a combustão (embora nos eléctricos a dependência nos travões hidráulicos seja menor devido ao uso do motor como travão para o processo de regeneração - mas tendo que recorrer aos travões tradicionais no caso das travagens mais fortes).
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