2023/09/10

Câmaras Wyze mostraram lares aos utilizadores errados

A Wyze volta a sofrer um embaraçoso incidente, deixando os utilizadores verem câmaras de outras pessoas.

Os serviços de câmaras de vigilância através da cloud podem oferecer facilidade e conveniência de utilização, mas por vezes também demonstram as coisas que podem correr incrivelmente mal - e foi precisamente isso o que voltou a acontecer com as câmaras Wyze.

Alguns utilizadores destas câmaras foram surpreendidos ao descobrirem que, em vez de terem acesso às suas câmaras, em vez disso podiam ver as câmaras de outros utilizadores.
Ora, podemos assumir que quando alguém coloca uma câmara de vigilância em casa, não está à espera de fazer parte de um programa estilo "Big Brother", em que o seu lar fique exposto a sabe-se lá quantas pessoas.

A empresa disse que se tratou de um problema de "caching", que inadvertidamente permitiu que alguns utilizadores pudessem ver câmaras que não lhes pertenciam; mas a verdade é que este não é o primeiro incidente preocupante da Wyze. O ano passado descobriu-se que a Wyze ficou calada durante três anos após ter sido informada de vulnerabilidades nas suas câmaras mais antigas que permitiam que atacantes conseguissem aceder às câmaras. Em vez de lançar uma actualização, deixou passar o tempo para serem descontinuadas e ficarem sem suporte.

Sempre que se coloca uma câmara no interior de casa, será preciso pesar bem os prós e contras da utilização de um serviço na cloud, ou potencialmente restringir o seu acesso apenas à rede local - acedendo-se de fora de casa via VPN - para se evitar a dependência em serviços externos.


Actualização: e voltou a acontecer.

3 comentários:

  1. "ou potencialmente restringir o seu acesso apenas à rede local - acedendo-se de fora de casa via VPN" pois, parece ser uma solução na teoria e falando assim parece até uma opção que qualquer comum sabe organizar, mas ... Carlos, e que tal fazer um tutorial de como se configura essa vpn e hardware necessário? Além de eu gostar de saber como é , até quero ver em que medida um utilizador comum poderia chegar lá....

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