O LinkedIn remodelou a gestão das notificações, mas o principal objectivo parece ter sido tornar mais difícil a sua gestão e desactivação.
Nos últimos tempos tenho andado particularmente irritado com os serviços que se têm tornado cada vez mais intrusivos e abusivos (já falei do Google Maps), e o LinkedIn é outro dos que se enquadra nesse grupo.
Estando a tentar limpar ao máximo os emails supérfluos que vão surgindo na inbox, foi tempo de ir espreitar os emails frequentes que o LinkedIn vai mandando e que, com excepção dos que indicam mensagens directas, vão directamente para o link. Um salto à secção de "unsbscribe / gestão" revela um cenário assustador, ainda mais quando se trata de uma empresa que suspostamente teria a obrigação de saber fazer bem as coisas.
O LinkedIn apresentou-me uma indicação de que a secção de gestão das notificações tinha sido remodelada para benefício dos utilizadores (não sendo utilizador frequente, não sei se é realmente algo recente), mas se é para benefício dos utilizadores, então fizeram um péssimo trabalho.
Em vez de qualquer opção que permita desactivar todas as notificações de uma vez, temos cerca de uma dúzia de categorias diferenciadas, quem nem sequer permitem ver quais estão activadas ou não. Isto obriga a que o utilizador tenha que visitar cada uma delas em separado, com cada uma delas a ter mais sub-secções, e em cada uma delas sendo necessário desactivar os diferentes tipos de notificações (in-app, push, email). Para "melhorar", algumas das secções até têm várias tabs, obrigando a ainda mais cliques - sempre sem que haja qualquer forma global de ver o que está activado ou não, ou de desactivar tudo com um só clique.
O LinkedIn chega ao cúmulo de ter notificações para relembrar das notificações, no caso de se ter passado algum tempo sem que se tenha lido as mensagens!
Sim, é certo que é positivo ter todas estas opções que permitem ajustar as notificações e re-notificações ao gosto de cada um, mas a ausência de uma opção global de "não quero receber nenhuma notificação" não deixa de fazer parecer com que o seu intuito seja apenas o de vencer os utilizadores pelo cansaço ao complicar-lhes imensamente a vida se pretenderem desactivar tudo.
Nas apps, isso é facilmente resolvido dizendo simplesmente que não se aceita receber notificações. No email, por esta via, começa a ser mais simples criar uma regra de que todos os emails do LinkedIn deverão ser imeditamente enviados para a pasta de spam.
2024/04/23
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