A Microsoft faz finalmente aquilo que deveria ter feito logo desde início, adiando o lançamento do polémico Recall para mais tarde, primeiro avançando com uma fase de testes de adesão voluntária.
O Recall é a nova funcionalidade desenvolvida pela Microsoft para o Windows, apresentada com grande destaque para os novos PC Copilot+, em que o sistema faz capturas de ecrã de forma contínua, que são analisadas para criar um registo histórico de tudo o que o utilizador fez, permitindo que se faça perguntas sobre isso, semanas ou meses mais tarde.
Apesar das boas intenções da MS, rapidamente surgiram preocupações, não só por ser algo que a MS estava a activar automaticamente (e dificultando a sua desactivação), mas também por - ao contrário do que a MS assegurava - estes dados estarem facilmente acessíveis e podendo ser facilmente roubados por hackers. Em resposta a essas polémicas a MS recuou, facilitando a desactivação do Recall e reforçando a segurança, medidas bem-vindas mas que já pouco podiam fazer para mudar a percepção pública.
Agora, a MS faz aquilo que deveria ter feito antes de tentar forçar um Recall a todos os utilizadores: dizendo que irá suspender o lançamento do Recall, primeiro avançando com uma fase de testes e, só mais tarde, lançando o Recall de forma global.
De notar que, apesar de alguns utilizadores terem conseguido forçar o funcionamento do Recall, esta funcionalidade só deverá ser disponibilizada oficialmente nos novos PCs Copilot+, por agora com chips ARM e em que um dos requisitos é ter um NPU de 40 TOPS para acelerar o processamento AI (não que isso não pudesse ser feito num PC convencional, só com CPU ou com assistência do GPU).
2024/06/14
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