A placa gráfica RTX 4090D da NVIDIA, direccionada ao mercado chinês e desenvolvida com base nas restrições de exportação dos EUA sobre GPUs, está a ser modificada na China para ter 48 GB de memória.
Não é incomum ver, na China, serviços que ampliam a capacidade de dispositivos como smartphones e tablets, trocando os chips originais por outros de maior capacidade. Mas agora, isso parece estar a ser feito em maior escala, para dar resposta à incessante procura de GPUs para treino de modelos AI. Para esta função, o elemento crítico é a quantidade de memória disponível, e é isso que tem sido alterado.
Embora não tenham sido reveladas fotos, foram descobertos relatos de placasRTX 4090D com velocidades de acesso à memória de 937 GB/s (idêntico à das GDDR6 das placas originais), mas com 48 GB de capacidade, que normalmente só encontramos nos GPUs topo de gama, destinados a workstations, ou placas da Nvidia destinadas a processamento AI. A par desta, também surgiram referências de uma GeForce RTX 4080 Super, equipara com 32 GB em vez dos habituais 16 GB.
Estas modificações de memória não são novidade, mas o facto de isto estar a ser oferecido por um serviço de computação na cloud, faz suspeitar que esta operação esteja a ser feita em escala "industrial" como forma de contornar as restrições de acesso a GPUs aplicadas à China. Só é pena que os preços destas operações de troca de chips sejam bastante dispendiosas, senão até se poderia começar a ver interesse de consumidores e empresas ocidentais, também interessados em duplicar a memória das suas placas gráficas.
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