A BMW continua a insistir nos automóveis a hidrogénio e diz que os irá lançar no mercado em 2028.
A BMW anunciou que começará a vender veículos a hidrogénio em 2028, juntamente com os seus actuais carros eléctricos, a gasolina e a diesel. Em parceria com a Toyota (que tem sido uma grande "insistente" no hidrogénio), a BMW está a desenvolver uma nova geração de células de combustível que visam reduzir os custos em 50% e melhorar a eficiência em 20%. A empresa refere que a tecnologia de hidrogénio deverá complementar os veículos eléctricos, e não substituí-los.
A marca germânica reconhece que os veículos eléctricos com bateria são mais eficientes que os automóveis com fuel cell, tendo em consideração todos os gastos adicionais da criação do hidrogénio e de toda a sua infraestrutura de transporte (em tudo idêntica à dos combustíveis fósseis: produção, distribuição, postos de abastecimento, etc.) mas considera que tudo isso se justifica face à vantagem que oferecem a nível de redução do tempo de reabastecimento face ao tempo de carregamento dos eléctricos com baterias.
A questão é que, ao contrário do que a Toyota tem tentado "vender", os automóveis a hidrogénio dificilmente fazem sentido para veículos privados, sofrendo de coisas que raramente as marcas gostam de destacar, como a "dissipação" do hidrogénio, que pode esvaziar o tanque de combustível em pouco mais de uma semana, ou da própria longevidade das células de combustível (que pode ser de 5 a 10 mil horas). No entanto, podem ser uma opção interessante para casos específicos, como transportes públicos e camiões, em que temos veículos que são usados continuamente e onde o objectivo é que passem o mínimo de tempo parados, e que têm volume suficiente para acondicionar os volumosos tanques para o hidrogénio.
2024/09/07
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