As baterias Li-ion que hoje consideramos "normais" possibilitaram uma verdadeira revolução móvel, que permite que se use um smartphone ou portátil durante um dia mantendo um peso reduzido, ou se tenham carros eléctricos comercialmente viáveis. Mas, muitos poderão não saber que a sua origem está intimamente relacionada com uma das maiores petrolíferas do mundo.
Mas, essa história está recheada de desvios e acasos (e até guerras), e não falta a componente dramática da parte "explosiva" destas baterias - que inicialmente as tornava impraticáveis para uso comercial - que teve que ser superada.
Mas, isto não quer dizer que sejam perfeitas. A sua alta densidade energética e os elementos químicos fazem com que estas células possam ser autênticas "mini-bombas" que podem icendiar-se ou até explodir, com a agravante desses mesmos elementos assegurarem que as mesmas possam continuar a arder e dificultem a sua extinção (a técnica recomendada é a de as mergulhar em água, pois a redução da temperatura fará interromper a reacção química). Fica também o aviso de que não se deve tentar abrir uma destas baterias, pois para além do risco de incêndio temos também que lidar com a potencial libertação de gases tóxicos.
É melhor simplesmente nos limitarmos a tirar proveito das suas capacidades positivas, quer seja para usar o smartphone ao longo do dia, ou para que um carro eléctrico nos leve até ao destino, sem termos que pensar nisso.
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