Elon Musk confirmou oficialmente o fim do projecto Dojo, o supercomputador de treino AI da Tesla, dizendo que não tinha caminho de evolução possível. A decisão surge apenas semanas depois de ter dito que uma segunda versão do Dojo estaria a funcionar plenamente em 2026. Em vez disso, a aposta recai agora nos chips de nova geração AI5 e AI6.
O Dojo tinha sido criado para acelerar a condução autónoma da Tesla, combinando GPUs da Nvidia com chips próprios D1 e, mais tarde, D2. No entanto, o desenvolvimento do D2 foi cancelado, com Musk a explicar que não faz sentido dividir recursos entre arquitecturas diferentes. Segundo a Tesla, os chips AI5 e AI6, produzidos pela TSMC e pela Samsung, serão suficientes para treinar AI e executar inferência em carros autónomos e robots humanoides.
Musk referiu que, conceptualmente, um "Dojo 3" poderá sobreviver de outra forma, usando placas recheadas com chips AI5 e AI6 para reduzir custos e complexidade. Na sua visão, esta abordagem será mais eficiente tanto para treinar modelos como para processar decisões em tempo real, uniformizando os chips que serão utilizados no supercomputador, nos automóveis, e nos robots.Once it became clear that all paths converged to AI6, I had to shut down Dojo and make some tough personnel choices, as Dojo 2 was now an evolutionary dead end.
— Elon Musk (@elonmusk) August 10, 2025
Dojo 3 arguably lives on in the form of a large number of AI6 SoCs on a single board.
Embora este tipo de decisões "difíceis" seja inevitável numa área que tão rapidamente tem evoluído, falta saber se desta vez será para cumprir - ou se voltará a mudar daqui por mais algumas semanas.


















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