2025/08/23

Novo método de ler oxigénio no sangue do Apple Watch enfrenta novo processo

A Masimo não ficou satisfeita com a Apple contornar a patente para ler o nível de oxigénio no sangue no Apple Watch.

A disputa legal em torno da funcionalidade de medição de oxigénio no sangue da Apple voltou a intensificar-se. A empresa de tecnologia médica Masimo apresentou uma nova ação judicial, desta vez contra a Alfândega dos EUA, acusando a agência de ter permitido de forma ilegal o regresso da função ao Apple Watch através de uma actualização de software.

Segundo a Masimo, a decisão da Alfândega ultrapassou as suas competências ao autorizar a Apple a reintroduzir a medição de oxigénio transferindo os cálculos do Apple Watch para o iPhone emparelhado. A empresa afirma que esta abordagem recria, na prática, a mesma funcionalidade que a Comissão de Comércio Internacional (ITC) já tinha proibido por violação de patentes. A Masimo está agora a pedir uma ordem judicial para suspender a decisão, alegando que a função da Alfândega é aplicar as determinações da ITC e não permitir "atalhos" que os contornem. O caso tem origem numa decisão da ITC em Dezembro de 2023, que concluiu que os sensores da Apple infringiam patentes da Masimo, resultando na proibição de importação de alguns modelos do Apple Watch e na desactivação dessa funcionalidade nos modelos vendidos nos EUA.

Com as mais recentes actualizações do iOS 18.6.1 e watchOS 11.6.1, a Apple voltou a activar a medição através do novo método baseado no iPhone, usando o Apple Watch apenas como sensor remoto, e com todo o processamento e visualização dos resultados a ser feito no iPhone - mas que a Masimo parece não estar disposta a deixar passar (embora, previsivelmente, sem grandes hipóteses de sucesso, se a sua patente se limitar expressamente a que esse processo seja feito directamente no wearable).

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