Independentemente das críticas, polémicas e promessas por cumprir, os accionistas da Tesla aprovaram o pacote de compensação de 1 bilião de dólares destinado a Elon Musk, reafirmando o seu apoio ao controverso CEO numa fase de instabilidade para a empresa. Mais de 75% dos votos foram a favor, tornando este o maior pagamento corporativo da história.
O novo plano, apresentado em Setembro, atribui a Musk mais de 423 milhões de acções adicionais, aumentando a sua participação de 15% para cerca de 25%. Mas, para receber a compensação total, o empresário terá de atingir várias metas ambiciosas, incluindo elevar o valor de mercado da Tesla de 1.5 biliões para 8.5 biliões de dólares em 10 anos, lançar um milhão de robotáxis, e vender milhões de automóveis, subscrições Full Self-Driving e robots humanóides.
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— Elon Musk (@elonmusk) November 6, 2025
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Para ajudar nesses objectivos, Musk revelou vários outros projectos, incluindo a criação de uma Terafactory para produção de chips, para assegurar o fornecimento em volume dos chips AI que serão necessários para os seus carros e robots, e que Musk diz ser a única forma de os conseguir.
Apesar da maioria dos votos ter sido expressiva, houve oposição por parte de grandes investidores, incluindo o fundo soberano da Noruega, vários fundos de pensões norte-americanos, além das consultoras ISS e Glass Lewis. A decisão surge num momento em que a Tesla enfrenta queda nas vendas, concorrência crescente da China, e polémicas políticas associadas ao CEO. Agora começa a contagem decrescente para saber se Musk conseguirá atingir as metas "quase impossíveis" do seu novo contrato - algo que a maioria dos accionistas aposta que sim.
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