HyperVision cria óculos VR com campo de visão alargado

A HyperVision tem um curioso sistema que usa dois ecrãs para cada olho para criar um campo de visão expandido em óculos VR/XR.

Um dos pontos críticos para os óculos VR/XR é o campo de visão que proporcionam. Ao longo dos anos têm sido muitos os avanços a nível dos óculos, mas que depois, quando se experimentam pessoalmente, nos fazem sentir que estamos a ver os mundos virtuais através de um pequeno "tubo". Mas, a HyperVision tem um sistema que pode resolver o assunto de uma vez por todas.

Em vez de lidar com o problema de transformar um ecrã encostado aos olhos num mundo imersivo e expansivo que preenche o campo de visão dos olhos - algo que invarivalmente leva a distorções pronunciadas nas áreas periféricas - a HyperVision recorre a dois ecrãs para cada olho, usando depois um sistema de lentes que combina os dois ecrãs num único campo visual alargado de 220° de campo de visão horizontal.

A empresa promete que a junção dos dois ecrãs é "invisível" para o utilizador, algo que parece já ter sido confirmado por quem experimentou.

So here is my full video take on the latest 220° @HyperVisionXR optical engine 👀

ℹ️ This is also being developed for a huge US company and soon will be more info

✅ High brightness / low glare
✅ 220° hFOV (2x Micro-OLED displays / eye)
✅ Huge sweet spot
✅ True next gen 💯 https://t.co/RahahdWusG pic.twitter.com/S9MdIghaRZ

— Artur Sychov ᯅ (@ASychov) December 14, 2025

O maior problema é que, se os óculos VR/XR topo de gama já são dispendiosos, facilmente se pode antever que óculos que usam dois ecrãs micro-OLED para cada olho, com este sistema óptico, sejam ainda mais. Pelo, que, pelo menos numa primeira fase, é de imaginar que estes óculos se destinem principalmente a aplicações em ambientes profissionais ou comerciais, e não destinados ao consumidor final.

Resta esperar que, se a solução for efectivamente tão eficaz como promete ser, que outras empresas como a Meta, Samsung, Apple, e outras, aproveitem a ideia e tornem o sistema mais económico por via da produção em larga escala, permitindo trazer os mundos VR realmente imersivos até ao público em geral.